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Bombeiros Sapadores destruíram 1156 ninhos de Vespa Asiática (Velutina)

No ano transacto, os Bombeiros Sapadores de Braga procederam à desactivação de 1156 ninhos de Vespa Asiática (Velutina), o maior registo alcançado neste tipo de procedimento. Nas várias intervenções estiveram envolvidos 2312 operacionais com 1312 veículos, num total de 20.992 km percorridos. Os números reforçam a preocupação e zelo da Autarquia Bracarense em encetar todos os esforços para debelar e extinguir esta praga de ninhos em espaço público ou privado.

 

Altino Bessa, vereador da Protecção Civil, afirma que este trabalho de irradicação da vespa asiática no território, se deve a um grande investimento do Município em formação das equipas que actuam no terreno, mas também à aquisição de material que permita a aplicação da metodologia de eliminação mais eficaz. “Tenho de salientar a célere resposta dos Bombeiros Sapadores à quantidade de situações que nos foram reportadas por diversas freguesias do Concelho, durante todo o ano. Temos uma equipa treinada e com bastante conhecimento neste âmbito. Tivemos sempre bem presente a ideia de que a destruição dos ninhos tinha de ser feita por pessoas especializadas e com equipamento próprio e por isso investimos e continuaremos a investir nesta matéria”, refere o responsável.

 
 

Altino Bessa destaca ainda que, apesar do transtorno, “a população deve manter a tranquilidade, atenção e cuidado”, lembrando que os ninhos devem ser destruídos somente por técnicos preparados para o efeito. “Sempre que se verifique a existência de ninhos, a os cidadãos devem accionar de imediato os Bombeiros Sapadores que, à imagem do que tem acontecido, darão a resposta mais célere possível. De acordo com o que referem os especialistas na área, acabar com vespa asiática em Portugal vai ser impossível. Por isso, o importante é detectar e destruir os ninhos. E é este trabalho que temos feito com bastante sucesso, como se pode verificar pelo número apresentado”, conclui o vereador.

De salientar que, em 2023, verificou-se uma proliferação da presença da vespa velutina no território. Esta assume-se já como uma praga, sendo os seus efeitos mais visíveis na destruição da abelha melífera autóctone e, em consequência, a diminuição do papel polinizador e de produção de mel desta espécie.

 
 

Para além dos prejuízos apontados, assinala-se ainda o risco que representam quando se sentem ameaçadas. Esse risco prende-se com o ataque à população. A sua ‘picada’ é mais dolorosa do que a das abelhas e vespas autóctones. No entanto, pode afirmar-se que esta representa mais uma situação de ameaça à biodiversidade do que propriamente à saúde pública e/ou de risco mais acrescido para a actividade humana. A vespa velutina é mais agressiva quando se sente ameaçada e não representa um perigo maior do que as espécies autóctones.

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