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Crise no Governo: Primeiro-Ministro não aceita demissão do Ministro João Galamba, e reitera confiança no mesmo

António Costa não aceita demissão de João Galamba por considerar que o ministro “não procurou de forma alguma ocultar qualquer informação” à comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP.

 
Antonio Costa Primeiro Ministro

“Tenho o entendimento de que o ministro das Infraestruturas não procurou de forma alguma ocultar qualquer informação. Pelo contrário, o facto que determinou a sua decisão de demitir um colaborador foi precisamente a suspeita de que esse colaborador estava a ocultar informação solicitada pela CPI”, declarou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa.

 
 

Defendendo a atuação de João Galamba na polémica que ocorreu no Ministério das Infraestruturas, António Costa admitiu não se sentir confortável ao aceitar a demissão de um ministro que não teve “qualquer falha” naquele “lamentável incidente”.

O chefe do executivo admite que “a experiência de trabalho” de João Galamba não lhe permite “violar” a sua consciência e aceitar a demissão apresentada pelo ministro.

 
 

“Ser membro de um Governo é um cargo de elevada responsabilidade e a experiência de trabalho que tenho com o doutor João Galamba, ao longo de vários anos como secretário de Estado de enegria e nos últimos meses como ministro das Infraestruturas não me permitem, violando a minha consciência, aceitar a sua demissão, quando entendo que não lhe é imputável, pessoalmente, qualquer falha neste lamentável incidente”.

Para o primeiro-ministro, os acontecimentos que ocorreram no Ministério das Infraestruturas são imputáveis “única e exclusivamente a quem, tendo sido demitido, agiu violentamente sobre outras pessoas, procurou roubar equipamento do Estado com documentação classifcada”, referindo-se assim ao ex-adjunto de Galamba, Frederico Pinheiro.

 

O chefe do executivo reitera que “não houve instruções, ordens de qualquer membro do Governo”, incluindo do próprio primeiro-ministro, “para que qualquer serviço de informação desenvolvesse qualquer ação”.

In: CNN Portugal

 

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