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Judiciária realiza buscas no Câmara Municipal de Braga

A Polícia Judiciária realizou hoje buscas na Câmara Municipal de Braga, concretamente no gabinete do diretor municipal do urbanismo, disseram à agência Lusa fontes da investigação e da autarquia bracarense.

 

Fonte da PJ explicou que as buscas “não visam o atual nem o anterior executivo camarário”, acrescentando que a diligência se insere numa investigação em curso a cargo da PJ de Braga e que serviu para “recolha de documentação” relativa a “questões de urbanismo”.

 
 

Contactada pela Lusa, fonte oficial da CMB referiu que as buscas “se cingiram ao gabinete do atual diretor municipal do Urbanismo, António Zamith Rosas, um quadro técnico do município”.

A Câmara Municipal de Braga disse ainda “não saber” as razões das buscas, sublinhando que “prestou toda a colaboração” aos inspetores da PJ, que abandonaram as instalações do município ao final da manhã desta quarta-feira.

 
 

António Zamith Rosas é o atual diretor municipal de Urbanismo, Ordenamento e Planeamento da Câmara de Braga e, no passado, foi vereador na Câmara Municipal de Vila Verde, concelho do distrito bracarense.

Câmara de Braga reitera “total colaboração”

 

Segundo o JN, a Câmara Municipal de Braga confirmou esta tarde a realização de buscas da Polícia Judiciária de Braga, reiterando a sua “total colaboração” com a PJ, embora afirme “desconhecer a natureza da investigação [criminal] em curso, que conduziu às diligências.

“Pese embora seja já do conhecimento público, o Município de Braga vem por este meio confirmar a presença, nas suas instalações, na manhã de hoje, quarta-feira, dia 19 de Maio de 2021, de elementos da Polícia Judiciária que ali efetuaram diversas diligências, recolhendo elementos relativos a processos urbanísticos”, acrescenta a Câmara de Braga.

 

“Com a plena colaboração do Município de Braga, e como sempre tem acontecido em processos semelhantes, a Câmara Municipal e os seus colaboradores disponibilizaram-se para prestar todo o apoio necessário ao bom desenvolvimento do trabalho das instâncias de investigação”, salienta a autarquia bracarense, a propósito das buscas da PJ de Braga.

“Não sendo do conhecimento deste Município a natureza da investigação em curso, resta-nos reiterar a disponibilidade para contribuir para o cabal esclarecimento de toda e qualquer questão que possa surgir em defesa do bom nome da instituição e dos seus colaboradores”, afirma o comunicado do Gabinete de Comunicação da Câmara de Braga.

 

Lusa/ JN

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