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Legislativas 2022: CDS-PP preocupado com défice de camas para estudantes na UMinho

O défice de camas para os estudantes da Universidade do Minho é uma das grandes preocupações da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), organização representativa de quase 20 mil alunos da instituição nas cidades de Braga e Guimarães.

 
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“O financiamento do ensino superior e a falta de alojamento para os estudantes são questões que preocupam a direção da AAUM, com quem estive reunido, e que precisam de uma solução”, afirmou Areia de Carvalho, primeiro candidato do CDS-PP à Assembleia da República pelo distrito de Braga.

 
 

O candidato falava após uma reunião na sede da AAUM, onde foi recebido pelo seu presidente da direção, Rui Oliveira, pelo presidente-adjunto Alexandre Gencer, entre outros dirigentes.

“Estas questões que afetam o ensino superior, não só no distrito de Braga como em todo o país, estarão na primeira linha das preocupações do CDS-PP na próxima legislatura, porque somos a direita que está ao lado dos estudantes”, afirmou Areia de Carvalho, responsabilizando o Governo do Partido Socialista pelos problemas existentes.

 
 

“A verdade é que o Governo do PS fez promessas, criou um programa para o alojamento dos estudantes universitários, mas não cumpriu e manifestou-se incapaz de cumprir”, explicou o candidato do CDS-PP; lamentando que António Costa proponha agora realizar o investimento necessário à boleia dos dinheiros da chamada “bazuca” europeia.

Recorde-se que a Universidade do Minho viu, pela última vez, um aumento significativo do número de camas disponíveis para os seus estudantes em 1998. Na altura, a universidade era frequentada por 14 mil alunos. Agora, 24 anos depois, a Universidade do Minho é frequentada por 19.632 e continua com o mesmo número de camas.

 

A situação é dramática, dado que, com o crescimento das cidades de Braga e Guimarães, proporcionou-se um aumento drástico da procura de alojamento, conduzindo ao escalar dos preços praticados pela esfera privada.

Em 2018, o valor médio de mercado era de 150,00€ por quarto, e, no ano transato, o valor médio por quarto quase duplicou: passou a rondar em média entre 200,00€ e 250,00€.

 

Os alunos bolseiros viram aumentado o complemento de apoio à habitação de 174,00€ para 219,00€, em Guimarães, e para 247,00€, em Braga. Mas ficou os solucionar o problema dos alunos não abrangidos.

É neste contexto que a AAUM apela “ao diálogo entre Governo, Municípios e instituições de utilidade pública locais para encontrar soluções eficazes no curto prazo”.

 

A Universidade do Minho possui 4 residências universitárias, as quais carecem de renovação para a comodidade dos seus utilizadores.

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