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Preservação da memória da indústria e reabilitação de espaços por artistas vimaranenses

A Câmara Municipal de Guimarães lançou o desafio para a intervenção artística no território, no âmbito do concurso de Arte Pública/Arte Urbana e Arquitetura. Daí resultam as obras inauguradas este sábado, pelas mãos de artistas vimaranenses.

 
Arte

No Jardim da Fraterna é possível apreciar o projeto “A NUVEM” da autoria de Miguel Trigo e Luís Filipe Correia, e no jardim em frente ao recinto da Feira Municipal está patente a exposição “BATER, MOER, ESTICAR E AMACIAR”, da autoria de Luís Canário Rocha e Rolando Ferreira, a partir de uma antiga máquina de moer casca de carvalho que reflete a história do movimento fabril.

 
 

O Vereador da Cultura, Paulo Lopes Silva, realçou a resposta ao desafio para a reinterpretação do território no âmbito do programa do Bairro C, proporcionando a reabilitação de novos espaços para a realização de eventos. Em plena zona de Couros – para onde se pretende alargar a classificação do Património Histórico da Humanidade – Paulo Lopes Silva evidenciou a reflexão em curso para “aproximar as pessoas aos novos espaços físicos”, através de ações que contemplam “múltiplas leituras” envolvendo os artistas locais, as instituições e os moradores que coabitam neste espaço no seu dia-a-dia.

As intervenções efetuadas ao longo dos últimos dois anos permitem “devolver percursos pedonais a este quotidiano e tornar a cidade mais caminhável”, vincou o Vereador da Cultura. Paralelamente a estes objetivos, subsiste ainda demonstração da história do movimento fabril e da indústria na sequência da recuperação de antigas máquinas que agora podem ser apreciadas no espaço público possibilitando que “as memórias das pessoas possam ser reativadas”.

 
 

O projeto “A Nuvem” reflete uma obra em tubos que se apresenta como analogia à queda da industrialização, de melhor apreciação em período noturno pelo seu percurso luminoso. A exposição junto ao espaço da Feira Municipal convida à interação do público no universo plástico com o universo sonoro, explorando os conceitos de território, memória, manipulação e interatividade.

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