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Proteção Civil Distrital de Lisboa quer fecho imediato de escolas e maior confinamento

A Comissão Distrital de Proteção Civil de Lisboa decidiu hoje pedir ao Governo o encerramento imediato das escolas e um alargamento das restrições para forçar a população ao confinamento, face à evolução da pandemia de covid-19.

 
Escola
Imagem Ilustrativa

O presidente da Câmara de Mafra, Hélder Sousa Silva, que preside à comissão, disse hoje à agência Lusa que foi deliberado recomendar ao Governo, com conhecimento ao Presidente da República, “medidas urgentes para alargar o confinamento da população” e a “suspensão imediata da atividade letiva das escolas”.

 
 

Na comunicação, a Comissão Distrital de Proteção Civil defende também uma clarificação do quadro legal de atuação das forças de segurança, com o intuito de melhor conciliarem a fiscalização à covid-19 e as exceções ao confinamento previstas na lei.

É também pedida a revisão do plano de vacinação contra a covid-19, para integrar bombeiros e elementos da Cruz Vermelha nas prioridades.

 
 

A Comissão Distrital de Proteção Civil preconiza ainda que o Governo integre as Forças Armadas na resposta à pandemia e estabeleça acordos com outros países para a contratação de profissionais de saúde.

Na segunda-feira o Governo anunciou um agravamento das restrições definidas no âmbito do segundo confinamento, que teve início na semana passada, mas decidiu manter abertas as escolas e as universidades. Várias autarquias e representantes escolares têm pedido a reversão desta medida.

 

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.465 pessoas dos 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

 

Lusa

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