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XXX Encontros da Imagem são apresentados hoje na Reitoria da UMinho

A 30ª edição dos Encontros da Imagem – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais decorre de 11 de setembro a 31 de outubro, com 36 exposições de 68 artistas em 23 espaços de Braga, Porto, Guimarães e Barcelos.

 

A apresentação à imprensa é esta quarta-feira, às 17h00, no salão nobre da Reitoria da Universidade do Minho, no centro de Braga. A sessão conta com o diretor dos Encontros, Carlos Fontes, o reitor Rui Vieira de Castro, a vice-reitora Manuela Martins e a vereadora da Cultura, Lídia Dias. Repensado face à pandemia, o programa tem o tema Genesis e alia ainda projeções, workshops, ciclo de cinema, visitas guiadas, catálogo, prémios de fotografia, edições de livros e ainda atividades online, como leituras de portefólios, oficinas ou debates.

 
 
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A UMinho reforça a sua aposta na cultura e é um eixo do festival, acolhendo 14 exposições e com entrada livre. Em Braga, a Galeria do Paço é palco de nove dessas exibições. O que se pode ver aí? O artista finlandês Touko Hujanen revela a primeira escola autossuficiente do mundo, o alemão Robin Hinsch percorre comunidades que extraem petróleo, gás ou carvão e a húngara Kata Geibl foca o individualismo feroz. Da Itália, Annamaria Belloni trata a tensão ser humano vs. natureza, o duo Mattia Micheli & Nicolò Panzeri aborda a mercantilização dos Alpes e Florence Cuschieri visita locais nórdicos em que se perdeu o sentimento de pertença. Sobre a realidade da América do Sul, Marianne e Katarzyna Wasowska evocam a migração de polacos conterrâneos para aquele território, a francesa Elsa Leydier explora o exotismo natural apropriado pelo poder e o canadiano Aaeron Elkaim alude à erosão da Amazónia e dos povos nativos.

Já no Museu Nogueira da Silva, uma unidade cultural da UMinho, a instalação fotográfica da brasileira Nina Franco retrata a violência persistente contra mulheres, enquanto a série do colombiano Felipe Beltran questiona a ação policial face a pessoas sem documentos. Ainda em Braga, mas no campus de Gualtar, o norte-americano James Reeder leva à Escola de Medicina gestos das mãos (re)fotografados de livros e alheios à era digital e no B-Lounge da Biblioteca Geral, o francês Luc Choquer traça a memória de Braga no ano 2000. Em Guimarães, Stanislas Guigui traz ao B-Lounge da Biblioteca da UMinho a degradação humana na guerra civil em Bogotá.

 
 
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Abertura oficial na sexta-feira

A abertura oficial dos “Encontros da Imagem” é na sexta-feira, em dois momentos distintos: às 15h00, no Forum Arte Braga, e às 16h30, no Museu Nogueira da Silva. Nesta cidade, o festival passa ainda pelo Mosteiro de Tibães, pela Casa dos Crivos, pelo Museu dos Biscainhos, pelo Theatro Circo, pelo gnration, pelo Edifício do Castelo e pela Galeria EI. Há igualmente obras patentes no Salão Gótico em Barcelos, na Casa da Antiga Câmara e no Museu Alberto Sampaio, ambos em Guimarães. No Porto, os trabalhos podem ser vistos no Mira Fórum, no Instituto de Produção Cultural e Imagem, na Cave Photography e nas galerias Salut Au Monde! e Adorna Corações. 

 

Este festival é uma referência em Portugal pelas suas caraterísticas e dimensão e é um festivais dos mais antigos e reputados do género na Europa. O site oficial é encontrosdaimagem.com.

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