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37º Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes

Está em contagem decrescente mais uma edição do Congresso de Medicina Popular, evento âncora do concelho de Montalegre que continua a gravitar em torno da figura do carismático padre Fontes. Um cartaz organizado pela Associação de Defesa do Património Vilar de Perdizes, em parceria com o Município de Montalegre/Ecomuseu de Barroso e a União de Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide.

 

A presente edição do Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes inicia com uma homenagem ao padre António Fontes, o impulsionador do evento que cruzou o sagrado e o profano. Refira-se que o pároco, que desde março integra a rede de embaixadores da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, lançou o congresso para «reforçar o valor da medicina popular e o poder das plantas para combater doenças», mas foi a junção do sagrado e do profano protagonizado por um padre que chamou a atenção para a iniciativa.

 
 

FIGURA MAIOR

A presidente da Câmara Municipal de Montalegre sublinha que estamos perante a «figura maior deste congresso». Fátima Fernandes esclarece: «é um reconhecimento ao homem estudioso, ao etnógrafo e ao grande divulgador da cultura e identidade do Barroso. É um “evento âncora” para o concelho porque, em primeiro lugar, é uma marca da nossa identidade, representa um aspeto muito ancestral daquilo que nós somos, a utilização das ervas para a medicina tradicional que praticamos durante muitos e muitos séculos». Mas é, também, «importante para a afirmação do território e um marco em termos económicos e sociais. À volta dos investigadores e estudiosos destas matérias existe também o folclore que é próprio neste evento, e uns e outros atraem muitas pessoas a Vilar de Perdizes, que aproveitam também para conhecer outras partes do concelho».

 
 

EVENTO IMPERDÍVEL

Por sua vez, o Presidente da Associação de Defesa do Património Vilar de Perdizes, Nuno Alves, sublinha que o cartaz é uma oportunidade de negócio para os produtores locais de chás, licores, compotas, entre outros, que se encontram à venda no recinto. O congresso, lembre-se, junta cientistas e investigadores, curandeiros, bruxos, videntes, médiuns, astrólogos, tarólogos, massagistas, muitos curiosos e turistas. Na ótica de Nuno Alves, é uma «iniciativa para se manter devido à história e também ao impulso económico para a região. Um «evento imperdível para todos os entusiastas da saúde natural e terapias alternativas. Será uma jornada emocionante na busca dos segredos da natureza, explorando conhecimentos tradicionais e alternativas sustentáveis para cuidar do corpo e da mente. Um exemplo notável, ao longo dos anos, de como é possível unir tradição e modernidade promovendo o diálogo entre diferentes formas de conhecimento».

 

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