UMinho homenageia professor e químico Carlos Silva
O Departamento de Química (DQ) da Universidade do Minho realiza esta sexta-feira, dia 27, uma homenagem ao professor Carlos Jorge Ribeiro Silva, recentemente falecido. A sessão tem início às 14h30, no auditório A1 do campus de Gualtar, em Braga, com transmissão no facebook e YouTube do DQ.
Na abertura vão intervir o pró-reitor para Investigação e Projetos, Filipe Vaz, a presidente da Escola de Ciências (ECUM), Manuela Côrte-Real, a diretora do DQ, Ana Paula Esteves, a representante da organização do evento, Dulce Geraldo, a presidente do Núcleo de Estudantes de Química, Sara Sousa, e um amigo do homenageado, Manuel dos Prazeres.
Segue-se a abordagem do percurso científico de Carlos Silva – por Fernando Silva, Irene Montenegro, Michael Smith, Rita Figueira e membros dos centros I&D da ECUM – e ainda a referência ao seu percurso pessoal, por parte de atuais e antigos alunos, colegas de curso e colaboradores internacionais, além de companheiros da cultura, do desporto, da cidadania e da religião.
A iniciativa, inserida na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, inclui também uma evocação do saudoso professor em várias das disciplinas que lecionou na UMinho. Estão igualmente disponíveis no facebook do DQ os depoimentos de colegas e (ex-)alunos seus de diversos países, desde Cabo Verde à Bulgária.
Carlos Jorge Ribeiro Silva nasceu em Paredes, Porto e doutorou-se em Ciências – ramo Química pela UMinho. Integrou esta academia a partir de 1988 e foi investigador do Centro de Química, onde coordenou o grupo de Química Sustentável: Novos Métodos e Materiais. Centrou a sua investigação em materiais sol-gel, géis de nanopartículas de metais e semicondutores funcionalizados, revestimentos de gel e revestimentos de proteção anticorrosão. De personalidade divertida e humilde, “Cajó” – como era carinhosamente tratado – ficou igualmente conhecido por desconstruir conceitos difíceis nas aulas de Química Física e Analítica, bem como pela frase “Um bom aluno não se define por notas, mas sim por sabedoria”.