UMinho presente em 9 dos 40 dos laboratórios associados da FCT
A Fundação para a Ciência a Tecnologia (FCT) aprovou o financiamento para sete das oito candidaturas da Universidade do Minho ao estatuto de laboratório associado, desempenhando em metade delas o papel de coordenadora. Cinco das candidaturas foram avaliadas como Excelente, duas como Muito Bom e uma, não tendo sido financiada, recebeu recomendação para recandidatura. Foram também renovados dois laboratórios associados em que esta academia tem uma participação indireta.
Os resultados provisórios do concurso da FCT, agora divulgados, reforçam a aposta crescente da UMinho na investigação e reconhecem o trabalho contínuo dos seus membros e das suas redes de colaboração em múltiplas áreas, segundo o vice-reitor para a Investigação, Eugénio Campos Ferreira. A nível nacional, foram distinguidas 40 candidaturas com uma verba global anual a rondar os 23,7 milhões de euros.
Por grandes áreas científicas, os laboratórios associados da UMinho distribuem-se pelas Ciências Exatas e da Engenharia (seis), Ciências da Vida e da Saúde (um), Ciências Naturais e do Ambiente (um) e Ciências Sociais e Humanidades (um), envolvendo seis das suas doze unidades orgânicas (Engenharia, Ciências, Medicina, I3Bs, Ciências Sociais e Arquitetura).
A UMinho protagoniza o laboratório associado ICVS/3B’s (Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde/Grupo de Investigação em Biomateriais, Biomiméticos e Biodegradáveis) e a participação indireta no INESC TEC (através do HASLab – Laboratório de Software Confiável) e no LIP – Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (através de um grupo do Centro de Física). Os três renovaram o seu estatuto e juntam-se agora mais seis. O Laboratório Associado em Tecnologia Bio/Química/Micro-Nano/Eletromecânica (AL4TECH) junta o know-how do Centro de Engenharia Biológica (CEB) e do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânicos (CMEMS), sendo totalmente baseado na UMinho, tal como o ICVS/3B’s. Já o Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes (LASI) é liderado pelo Centro Algoritmi e junta o Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC), além de 11 centros de investigação do país.
Por outro lado, o Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT) e o Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) passam a fazer parte do Laboratório Associado para Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST), que agrega sete centros de I&D. Quanto ao Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA), torna-se membro da ARINET – Rede de Infraestruturas em Investigação Aquática, com nove centros, ao passo que o Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (ISISE) entra no Laboratório Associado para Produção Avançada e Sistemas Inteligentes (ARISE), com cinco entidades, e o Centro de Física é um dos três parceiros do Laboratório de Física para Materiais e Tecnologias Emergentes (LaPMET). A candidatura do Laboratório de Comunicação e Sociedade: Culturas, Artes e Territórios (Communitas), liderado pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) recebeu uma recomendação de ressubmissão a nova avaliação.
Os laboratórios associados agregam uma ou várias unidades de investigação científica que se estabelecem para a prossecução de determinados objetivos de política científica e tecnológica nacional definidos pelo Governo. Estes laboratórios devem assegurar uma dimensão de recursos humanos e infraestrutura científica que lhes permita, de forma sustentada, a promoção de carreiras científicas e técnicas para doutorados. O seu estatuto é concedido por um período até dez anos, que pode ser renovado, mas sujeito a avaliações intercalares.