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A tradição não foi para o Galheiro em Famalicão

Foram muitos os cidadãos famalicenses e de fora do concelho que aderiram a este que já é um dos ex libris do Carnaval de Vila Nova de Famalicão: a Queima do Galheiro. Este ano a tradição cumpriu-se nos lugares de Ferreirinhos e de Quinta/Sapugal na freguesia de Fradelos, no passado dia 1 de março, que estiveram ao despique para ver quem construía o Galheiro mais alto.

 
galheiro

Tradição popular, com origem incerta, a Queima do Galheiro é uma tradição da população de Fradelos, que ocorre no período das festas carnavalescas, mais concretamente, na noite de terça-feira de Carnaval. O Galheiro é constituído por um amontoado de restos das sementeiras, galhos velhos das árvores e silvado, em redor de um tronco de pinheiro – galheiro – assinalando inícios e fins de ciclos religiosos e das colheitas. Segundo a tradição, o Galheiro é sempre queimado ao escurecer e nunca deverá arder até depois da meia-noite, caso contrário, será um mau augúrio para as colheitas desse ano.

 
 

Tal como tem sido habitual, a Queima do Galheiro foi acompanhada por um arraial com programação performativa e lúdica variada, que teve início no sábado, dia 26 de fevereiro, findando no último dia das festividades carnavalescas, na terça-feira, 1 de março, com a consumação da tradição. Contou com nomes fortes da música nacional como Toy e Quim Barreiros, assim como projetos culturais como o tecnodocumentário de Tiago Pereira e Sílvio Rosado intitulado «Louceiro de Galhos» e um concerto comunitário com músicas originais, desenvolvido pela Ondamarela, juntamente com os fradelenses.

A Queima do Galheiro é uma iniciativa da população de Fradelos, em concertação com a Associação Juvenil Koklus (que organiza o concurso de Galheiros), a Junta de Freguesia de Fradelos VNF e outras entidades locais, contando, de igual modo, com o apoio do Município de Vila Nova de Famalicão. A edição deste ano esteve inserida no Projeto-Âncora «Touring-Cultural – Aldeias de Portugal . Minho», do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos – Minho INovação, cofinanciado pelo NORTE 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

 
 

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