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Cidadãos desafiados a redobrar atenção para travar desinformação digital

No acesso à informação digital, é preciso um empenho pessoal de cada consumidor para travar a propagação de falsidades e estratégias orquestradas de desinformação. O desafio foi deixado em forma de “conselhos a seguir”, na comemoração do Dia Mundial da Sociedade da Informação organizado pela Casa do Conhecimento de Vila Verde. 

 

“Desinformar: é fácil, é barato e dá milhões… de ‘likes’. Que fazer, então?” foi o mote que levou Joaquim Fidalgo, investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, a aprofundar o papel do cidadão na propagação, ou no bloqueio, da falsa informação. 

 
 

Numa sessão encerrada pela presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, o investigador académico enunciou vários conselhos sobre a temática das ‘Fake News’, assim como “os tipos e formas de manipulação da informação, na verdade, meia-verdade e falsidade da informação”. 

“Vamos trabalhar para combater a desinformação, procurar ser mais observadores, repensar o que vemos e lemos, para que estejamos mais informados, ativos e interventivos no sentido de melhorar a comunicação em sociedade”, desafiou Júlia Fernandes, concluindo a jornada de reflexão e debate na Casa do Conhecimento de Vila Verde. 

 
 

Numa sessão presencial e online com a participação diferentes parceiros e responsáveis escolares, a autarca salientou a importância da comemoração Dia Mundial da Sociedade da Informação e do papel da Casa do Conhecimento de Vila Verde no combate à iliteracia digital, reconhecendo a importância da informação digital. 

“As excelentes comunicações do dia permitem-nos perceber que temos formas diversas de as apurar e que depende de nós fazê-lo. Estar conectado é uma mais-valia, porque é também comunicar, estar ligado à sociedade e um meio de conhecer o mundo e chegar aos outros. Hoje em dia, as tecnologias são tão abrangentes, que têm a capacidade de conectar numa mesma ligação pessoas geograficamente dispersas, como é o caso deste encontro, para uma mesma finalidade a de comunicar e de informar”, partilhou Júlia Fernandes. 

 

A conferência abriu com uma intervenção do vice-presidente da autarquia e vereador da educação e ação social, Manuel Lopes, que deu destaque ao poder da informação e à importância das ferramentas da comunicação e da sua utilização, no sentido de proporcionar informação verdadeira para o bem comum da sociedade. 

No painel de comunicações, o coordenador da Casa do Conhecimento de Vila Verde, José Ismael Graça, abordou o fenómeno da desinformação no contexto da globalização e da digitalização, a classificação de tipos de desinformação, a forma de identificar notícias falsas e o contexto das redes sociais. 

 

De seguida, José Gabriel Andrade, professor e diretor da Casa do Conhecimento da Universidade do Minho, deu início à exposição “O Espaço Digital na Construção do Conhecimento” focando-se na estrutura dos media, na produção de conteúdos na dimensão local e global, nos mercados consumidores desses conteúdos e no perfil dos profissionais dos media. Manuela Barreto Nunes, bibliotecária e coordenadora das Bibliotecas Municipais de Vila Verde, moderou um debate presencial e online, que contou ainda com a presença de José Alberto Rodrigues, diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, de Lúcia Pinheiro, em representação do Agrupamento de Escolas de Prado, de Cristina, Barros da Casa do Conhecimento de Boticas, de João Oliveira, da Casa do Conhecimento de Fafe, de docentes e alunos da Escola Profissional Amar Terra Verde, da Escola Secundária de Vila Verde e do Agrupamento de Escolas de Vila Verde.

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