Daniel Bastos apresentou livro “Crónicas-Comunidades, Emigração e Lusofonia”
No passado domingo (11 de setembro), foi apresentado no Porto, o livro “Crónicas-Comunidades, Emigração e Lusofonia”.
A obra, prefaciada pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e que reúne as crónicas que o escritor e historiador Daniel Bastos tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para Diáspora, foi apresentada na FNAC de Santa Catarina, na capital do norte de Portugal.
O historiador Daniel Bastos (esq.), acompanhado do ativista cultural Joaquim Pinto da Silva, no decurso da sessão de apresentação na capital do norte de Portugal.
A sessão de apresentação, que contou com a presença no Fórum da FNAC de Santa Catarina, no Porto, de dirigentes associativos e culturais, investigadores, empresários e emigrantes, esteve a cargo do ativista cultural Joaquim Pinto da Silva, que assegurou que as “constatações, descrições e muitíssimas opiniões dadas nesta obra” contribuem para “melhorar e valorizar os portugueses espalhados pelo mundo, ou seja, valorizar Portugal”. O antigo proprietário da Livraria Orfeu, em Bruxelas, destacou o percurso do autor na promoção e dignificação das comunidades portuguesas, apontando que este “tem sido de uma utilidade notável ao acentuar esse factor civilizacional dos nossos no mundo e este livro é disso mais uma prova”.
Refira-se que neste novo livro, composto por cerca de centena e meia de crónicas, e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa – Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem.
Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesa, Daniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.