Festa das Colheitas de Vila Verde bate recordes de público
A Festa das Colheitas de Vila Verde chegou hoje ao fim, depois de cinco dias de intensa animação e extraordinária diversidade de atividades, com dezenas de milhares de pessoas a vivenciarem e apreciarem os saberes e sabores genuínos do mundo rural.
“Foi, garantidamente, uma das maiores edições de sempre em termos de mobilização de visitantes. Os eventos tiveram sempre uma grande afluência de público, reconhecendo a qualidade e a autenticidade das diferentes atividades”, comentou a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, antecipando o balanço do certame que teve início na quarta-feira.
Mais do que a contabilização do número de visitantes ao longo dos cinco dias desta XXX Feira Mostra de Produtos Regionais – que terá mesmo batido todos os recordes em termos de afluência de público –, a autarca sublinhou as manifestações de satisfação e reconhecimento da qualidade do certame, apontado como uma dos maiores eventos nacionais de promoção do mundo rural
“A Festa das Colheitas tem sempre como objetivo fundamental partilhar os modos de vida do mundo rural e os hábitos e costumes do legado maravilhoso que recebemos dos gerações anteriores e de que muito nos orgulhamos. É uma mais valia única na valorização do nosso concelho e de todas as nossas freguesias, com um impacto decisivo na dinamização económica e social do concelho”, afirmou Júlia Fernandes.
Eventos com grande mobilização de público
Ao longo de cinco dias consecutivos, a Festa das Colheitas de Vila Verde proporcionou um programa recheado de animação popular e recriações tradicionais, contando com cerca de 150 expositores de diferentes atividades, desde a gastronomia e o vinho, ao artesanato e produtos agrícolas.
O já habitual encontro nacional de concertinas marcou o ambiente da azáfama da tarde deste domingo, culminando um programa de iniciativas com “lotação esgotada” no recinto da Feira-Mostra, depois de uma jornada extremamente rica e diversificada, com a Missa das Colheitas, o passeio de vespa e a corrida de cavalos.
A XIX Festa do ‘Caurdo’ e o Festival Folclórico Concelhio ajudaram também “enchente” da noite deste sábado, com uma impressionante moldura humana no recinto e imediações do certame, comprovando que a Festa das Colheitas é um dos momentos maiores da estratégia do município para a afirmação das tradições como fator de valorização e desenvolvimento do território.
As atuações de Quim Barreiros e Jorge Loureiro, o Encontro de Cavaquinhos, as rusgas e cantares ao desafio ficaram também nos registos dos eventos da Feira com grande mobilização de público, tal como os espetáculos da Orquestra Com’Traste, da Escola de Música da Vila de Prado, a Banda Musical de Vila Verde a Academia de Música de Vila Verde e o Projeto Cultura para Todos.
Vantagens económicas inegáveis
Os espaços de restauração e tasquinhas estiveram ao longo dos cinco dias sob intenso trabalho, numa festa marcada ainda pelos diversos concursos dedicados a produtos típicos da região, do artesanato ao doces e compotas, broa e vinho.
A presidente da Câmara de Vila verde fez ainda questão de salientar a atração de público verificada na recriação de atividades agrícolas e tradicionais, como a desfolhada, o magusto e a pisada de uvas e prova de vinho de bica aberta, a par dos concursos pecuário e avícola, da corrida de cavalos, da Festa do Cogumelo, ateliers e ‘showcooking’.
“Face aos registos dos eventos mais recentes que vínhamos a acompanhar e às previsões climatéricas, as expectativas já eram boas, mas os resultados superaram todas as previsões mais positivas”, reconheceu Júlia Rodrigues Fernandes, embora preferindo valorizar o impacto positivo do certame para o desenvolvimento do concelho e das freguesias.
“As vantagens económicas deste evento são inegáveis e com um alcance difícil de quantificar em valores específicos”, esclareceu a autarca, que salientou a importância do trabalho coletivo e em rede, como base do sucesso das estratégias levadas a efeito pelo município.
“É determinante estarmos a trabalhar juntos, a remar no mesmo sentido, com uma intervenção forte e convicta dos nossos autarcas e juntas de freguesia, das instituições, das empresas e do forte movimento associativo do concelho, incluindo a Atahca, a Caviver, a AMIBA, a Aliança Artesanal e também a Escola Secundária e a EPATV, assim como de inúmeros voluntários e Vilaverdenses orgulhosos do que fazemos pela valorização das marcas de identidade das nossas gentes e das nossas terras”, afirmou Júlia Fernandes