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Presidente e vice-presidente da Câmara de Montalegre detidos pela PJ

Os presidente e vice-presidente da Câmara de Montalegre foram hoje detidos pela PJ indiciados pelos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio, no âmbito da Operação Alquimia disse fonte policial.

 
Orlando Alves
Orlando Alves, Presidente do Município de Montalegre (foto arquivo)

Segundo a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, conjuntamente com o Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, em inquérito crime titulado pelo Ministério Público – DIAP Regional do Porto, realizou uma operação policial para cumprimento de mandados de detenção e de buscas, no âmbito de investigação da criminalidade económico-financeira.

 
 

Foram executadas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local e diversas empresas nos concelhos de Montalegre, Braga, Famalicão e Vila do Conde, tendo-se procedido à detenção de três indivíduos.

Os detidos, dois titulares de cargos políticos e um funcionário, encontram-se indiciados pela prática dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio.

 
 

A investigação versa sobre um volume global de procedimentos de contratação pública, no período de 2014 a 2022, suspeitos de viciação para benefício de determinados operadores económicos, num valor que ascende a 20 milhões de euros.

Nesta operação, com a presença de magistrados judiciais e do Ministério Público, estiveram envolvidos investigadores da Diretoria do Norte e ainda dos Departamentos de Investigação Criminal de Vila Real e de Braga, bem como de peritos financeiros e informáticos de várias estruturas da Polícia Judiciária.

 

No decurso da operação policial foi apreendida documentação diversa relativa à prática dos factos e material informático com possível alcance probatório.

Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

 

Noticia em atualização

 

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