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Queda de Neve, Chuva e Vento Forte no Minho nas próximas 24 horas

O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, em nota enviada à nossa redação, e de acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê, para as próximas 24 horas, precipitação, por vezes forte, salientando-se os seguintes aspetos:

 
Neve
Serradela – Vieira do Minho (Imagem de Arquivo)


– Precipitação, por vezes forte e persistente, nas regiões do litoral Norte e Centro em especial no Minho e Douro litoral, progredindo para a região Sul;

 
 


– Possibilidade de formação de gelo e geada no interior Norte e Centro;
– Possibilidade de queda de neve acima de 1400 metros de altitude;
– Vento a intensificar do quadrante sul, com rajadas até 70 km/h na faixa costeira norte do Cabo Raso e nas terras altas;
– Ondas de noroeste com 4 a 5 metros no litoral Norte e Centro.

Informação Hidrológica
De acordo com a informação hidrológica disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente
(APA), o ponto de situação nas bacias hidrográficas é o seguinte:
– Bacia do Minho – aumento significativo das afluências, com possibilidade de impacto em
especial em Caminha;
– Bacia do Lima – aumento significativo das afluências com impacto com possibilidade de
impacto nas povoações ribeirinhas, em especial em Ponte da Barca e Ponte de Lima;
– Bacia do Cávado – aumento significativo das afluências e possibilidade de impacto a
jusante de Vilarinho das Furnas e em Barcelos e Esposende;
– Bacia do Ave – aumento significativo das afluências com possibilidade de impacto em Santo
Tirso;
– Bacia do Douro – aumento significativo das afluências incluindo na sub-bacia do Tâmega,
sem situações críticas;
– Bacia do Vouga – aumento significativo das afluências, em especial em Águeda;

– Bacia do Mondego – aumento significativo das afluências a Coimbra, principalmente devido a contribuições de afluentes não controlados.

 
 
  1. EFEITOS EXPECTÁVEIS
    Os episódios de precipitação intensa, vento forte e queda de neve, estão normalmente
    associados:
    − À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais
    por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
    − A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios
    e ribeiras;
    − À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas
    e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela
    remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
    − A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à
    acumulação de gelo e/ou neve;
    − Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de
    estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que
    podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
    − Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.

  1. MEDIDAS PREVENTIVAS
    A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto
    destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos
    adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a
    adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
    − Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes
    e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das
    águas;
    − Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e
    outras estruturas suspensas;

3/3

 

− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento
para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente
mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à
eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas
para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e
Forças de Segurança.

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