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Município de Esposende reforça estratégia de recolha seletiva de biorresíduos

O Município de Esposende vai garantir a gestão do Programa “RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos” no território concelhio.

 

Neste sentido, em reunião do executivo realizada hoje, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, os termos do contrato de financiamento a estabelecer com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, que estipula o valor de 67,185.06 euros como montante de financiamento em 2024, em conformidade com o definido e protocolado pelo Fundo Ambiental.

 
 

O Município de Esposende assume, assim, o compromisso de criar condições para promover uma reciclagem mais efetiva e reforçar a redução de deposição dos resíduos e, especificamente, de biorresíduos em aterro, incentivando, em simultâneo, a economia circular.

Na sequência de uma diretiva da União Europeia, que estabelece a obrigatoriedade de separar e reciclar na origem os biorresíduos, evitando o seu envio para aterro, Esposende teve de definir o modelo de recolha seletiva e valorização de resíduos alimentares e de jardim (verdes), que representavam, em 2021, mais de 40% do total dos resíduos gerados, tendo optado por um modelo de recolha seletiva porta-a-porta e compostagem.

 
 

Uma importante fonte de resíduos alimentares é o setor não doméstico, nomeadamente unidades de restauração e instituições (lares de idosos, supermercados, etc.), razão pela qual foi implementado um circuito de recolha junto dessas estruturas.

Visando a comunidade em geral, foi implementado pela empresa municipal Esposende Ambiente, o projeto-piloto “Biocávado”, através do qual foram distribuídos 300 compostores familiares, foi instalado um compostor comunitário e foram distribuídos 180 baldes para depósito no compostor comunitário. O intuito é alargar o âmbito deste projeto, por forma a que cada vez mais consumidores domésticos possam fazer o devido encaminhamento dos seus biorresíduos, contribuindo para o esforço coletivo de separação dos resíduos alimentares na origem.

 

A sensibilização assume, neste particular, uma grande relevância e constitui uma peça importante da mudança necessária, como refere o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, notando que a recolha seletiva de biorresíduos e a sua valorização resultará, ainda, em benefícios económicos locais, na medida em que o fruto do trabalho de compostagem será o fertilizante a distribuir pelos próprios utilizadores e a ser aplicado nos espaços verdes das freguesias e do Município, numa lógica de economia circular.

Esta postura enquadra-se na estratégia ambiental do Município e contribui para o cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU, nomeadamente no que se refere ao ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis, ODS 12 – Produção e consumos sustentáveis, ODS 13 – Ação Climática e ao ODS 17 – Parcerias para o Desenvolvimento Sustentável.

 

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