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As razões da demissão do Presidente da Assembleia Municipal de Vieira do Minho

O Presidente da Assembleia Municipal de Vieira do Minho, Tenente-Coronel Pinto da Costa demitiu-se no decorrer da última sessão deste órgão autárquico que se realizou na noite de 27 de setembro.

 
Tenente-Coronel Pinto da Costa – Foto DR

Segundo o Tenente-Coronel Pinto da Costa em declarações à VMTV “Demiti-me, o grupo municipal do PSD sabe porquê!”

 
 

Em comunicado no perfil do Facebook, o Tenente-Coronel Pinto da Costa explicou em maior pormenor as razões da sua demissão:

“Apresentei ontem, a minha demissão do cargo de Presidente da Assembleia Municipal de Vieira do Minho, no final da sessão, pela razão que passo a contar:

 
 

Na quarta-feira, dia 25, houve a normal reunião preparatória da AM, do grupo municipal do PSD, em que também estive presente, por dele fazer parte, enquanto deputado municipal eleito. Ai foi proposta a retirada dos quatro pontos da ordem de trabalhos, referentes aos votos de louvor, a antigos Presidentes de Câmara e de Assembleia Municipal, de que eu era autor e determinei fossem incluídos na respectiva Ordem de trabalhos, O. T. que também assinei. Reagi de forma lapidar, frontal e transparente, dizendo que mais depressa me demitiria de Presidente da Assembleia Municipal, que aceitaria a retirada dos pontos da ordem de trabalhos que, pessoal e institucionalmente, tinha proposto. O desenrolar da sessão levou a que, democraticamente, tivesse de levar a votação, a retirada desses pontos, o que foi aprovado por ampla maioria!

Face a esta decisão legitima da Assembleia Municipal, com a qual, previamente, tinha dito não concordar e que coloquei na “balança” com igual valor à minha permanência em funções, restou-me a porta de saída! Saio com o sentimento de que cumpri aquilo com que me comprometi perante os vieirenses, que me elegeram, e saio também, de cabeça erguida! Servi o melhor que pude e sei!

 

Não guardo senão, boas recordações de respeito, consideração e amizade de todos e a todos agradeço a paciência de terem suportado as minhas falhas e falta de preparação política. Não tirei curso para estas funções. Àqueles que porventura ofendi com alguma palavra ou desabafo, peço desculpa! A todos o meu respeito, o meu agradecimento e o abraço democratico e sincero.

Estarei sempre, na linha da frente, para honrar Vieira do Minho, apenas o não continuarei a fazer, em funções políticas!

 

Até sempre vieirenses!”

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