Município de Braga licencia totalidade da oferta projetada no 1º semestre de 2024
O rácio fogos licenciados/fogos em pipeline atinge, assim, no semestre em análise, os 100%, dando sequência à tendência positiva dos últimos semestres. Na prática, tal significa que o concelho revela uma elevada capacidade de concretização das intenções de investimento, licenciando uma habitação por cada outra que dá entrada com pedido de licenciamento.
João Rodrigues, Vereador do Município de Braga, afirma que os números apresentados reforçam o compromisso em garantir uma gestão urbanística eficiente e alinhada com as necessidades da população.
“Temos trabalhado arduamente para criar um ambiente propício ao investimento habitacional, ao mesmo tempo que asseguramos o acesso a habitação de qualidade e a preços mais acessíveis do que as outras capitais de distrito. Este equilíbrio é resultado de uma estratégia que combina planeamento rigoroso, inovação tecnológica e uma visão integrada de regeneração urbana. Continuaremos a apostar em políticas que fomentem o desenvolvimento sustentável e a atratividade de Braga, fortalecendo o nosso papel como uma das capitais de distrito mais dinâmicas e acolhedoras do país”, adianta o vereador.
Braga regista também um desempenho favorável em termos da procura residencial, acompanhando a tendência nacional. O concelho regista cerca de 700 transações de habitação no 3º trimestre deste ano, acumulando dois trimestres de crescimento e posicionando as vendas 11% acima do final de 2023.
Outro dado mostra que, no 3º trimestre deste ano, Braga posicionou as vendas de habitação numa média de 1.964€/m2, um preço que permanece abaixo outras capitais de distrito – por exemplo, 13% abaixo do praticado em Aveiro no mesmo período (2.258€/m2) e 28% abaixo de Faro, onde as transações atingiram 2.745€/m2. Relativamente ao Porto, o diferencial de preço é bastante mais acentuado (-39%), comparando-se o patamar de Braga com a média de 3.203€/m2 do Porto. Já face a Lisboa (4.813€/m2), Braga apresenta um mercado com preços 59% inferiores.
Quanto às rendas residenciais, Braga observa um registo de estabilidade, tendo mesmo havido uma ligeira descida no mercado, com uma variação de -0,4% das rendas face ao trimestre anterior. Apesar de residual, esta é a segunda variação trimestral negativa registada em 2024, dado que, no 1º trimestre do ano, as rendas dos novos contratos desceram os mesmos 0,4%. Tal é visível nas rendas médias contratadas dos usados, que atingiram os 8,9€/m2 no 3º trimestre, um nível inferior aos 9,2€/m2 registados no trimestre anterior.