Força de Operações Especiais do Exército Português em treino de mobilidade táctica na Roménia com Land Rover “Commando Assault Vehicle”
Roménia
Janeiro de 2025
Apoiados por viatura 4×4 Land Rover 130 TD4 (MX-55-87), em variante “Commando Assault Vehicle” (CAV), militares portugueses da “1.ª Força Nacional Destacada Special Operations Land Task Group” (1FNDSOLTGROU), aprontados pelo Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) do Exército, em treino de mobilidade táctica na Roménia, em Janeiro de 2025.
O militar português em primeiro plano está armado com espingarda automática Heckler & Koch HK416, em calibre 5.56×45mm NATO, equipada com mira óptica “reflex” Trijicon MRO (“Miniature Rifle Optic”), apontador iluminador laser Rheinmetall LM-LowProfile, lanterna táctica e supressor de som “Brügger & Thomet Feintechnik” (B&T) Rotex V.
A par da 6.ª Força Nacional Destacada (6FND CAtMec/ROU), sob comando do Major de Infantaria Daniel Filipe de Carvalho Gomes, esta 1.ª Força Nacional Destacada de Operações Especiais, enquadra o “Battlegroup” da NATO para este Teatro de Operações (e um dos oito “Battlegroups” actualmente mantidos pela NATO no Leste europeu), sob liderança francesa (parte da sua Operação “Aigle”), e com a participação de destacamentos de Espanha, Luxemburgo, Bélgica e Portugal.
A variante “Commando Assault Vehicle” (CAV) da viatura 4×4 Land Rover 130 TD4 visa equipar o contexto táctico de Forças de Operações Especiais (“Special Operation Forces”, SOF) com um meio flexível e rápido de acção, podendo transportar 5+1 elementos e alcançar uma velocidade de 145 km/h. Esta variante conta com um reforço de blindagem na secção inferior do chassis (mitigando o impacto do rebentamento de explosivos improvisados ou minas), “roll-bar” para protecção dos ocupantes em caso de capotamento, estrutura modular (amovíveis) de pára-brisas e portas laterais, podendo estar armada com uma metralhadora pesada Browning 12,7mm em posição central e com pontos de fixação para metralhadoras médias ou ligeiras em posição frontal, laterais e à retaguarda.
As CAV equipam o Exército Português desde 2012, afectas originalmente à Força Especial de “Comandos”, tendo tido a sua primeira intervenção em contexto de Teatro de Operações de combate na República Centro Africana (RCA), projectadas em 2016 junto do efectivo destacado para a MINUSCA (a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana). Foram ali operadas pela 2.ª Companhia de Comandos, parte da 1.ª Força Nacional Destacada, comandada pelo Major Musa Paulino, como Força de Reacção Rápida (“Quick Reaction Force”, QRF) das Nações Unidas.
Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo”