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Coronavírus chega à Europa

Os dois primeiros casos de coronavírus na Europa foram hoje confirmados em França, anunciou a ministra da Saúde francesa, Agnes Buzyn.

 

“Há dois casos [confirmados]”, vincou Agnes Buzyn em conferência de imprensa, citada pela Associated Press, sublinhando que é possível que haja “outros casos”.

 
 

De acordo com a governante, as duas pessoas infetadas com o coronavírus estiveram na China.

O novo vírus, que causa pneumonias, foi detetado na China no final de 2019 e já provocou a morte a pelo menos 25 pessoas.

 
 

No território continental chinês há registo de mais de 800 pessoas infetadas e cerca de 1.000 casos suspeitos, tendo sido detetados outros casos em Macau, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.

As autoridades chinesas consideram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus e colocaram em quarentena, impedindo entradas e saídas, três cidades onde vivem mais de 18 milhões de pessoas — Wuhan, a as vizinhas Huanggang e Ezhou.

 

Num esforço sem precedentes para tentar travar a propagação, cancelaram também as comemorações do Ano Novo chinês em várias localidades, incluindo a capital, Pequim.

Em Portugal, e Direção Geral de Saúde anunciou a ativação dos dispositivos de saúde pública de prevenção, enquanto o Centro Europeu de Controlo de Doenças elevou para ‘moderado’ o risco de contágio na União Europeia (UE), continuando a monitorizar a situação e a realizar avaliações rápidas de risco.

 

O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), reunido terça e quarta-feira, em Genebra, na Suíça, optou por não declarar emergência de saúde pública internacional, receando que seja demasiado cedo, embora reconheça que há esse risco.

Os primeiros casos do vírus “2019 — nCoV” apareceram em meados de dezembro na cidade chinesa de Wuhan, capital e maior cidade da província de Hubei, no centro da China, quando começaram a chegar aos hospitais pessoas com uma pneumonia viral.

 

Os sintomas destes coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Agência Lusa

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