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Aluno da UMinho vence concurso internacional de marimba

João Pedro Lourenço, estudante de Música da Universidade do Minho, venceu o I Concurso Internacional de Marimba de Pollença, em Palma de Maiorca, Espanha, que teve uma centena de participantes de vários continentes. Na final interpretou “Night rhapsody”, de John Serry, após superar uma eliminatória à distância e outra presencial.

 

“Não esperava ganhar, de todo. Tinha uma crença positiva, mas havia bastantes jovens com elevada qualidade criativa e técnica”, afirma. “O sentimento de vencer é bom, é muito positivo e dá-me uma motivação forte para estar ativo e produzir mais, sobretudo nesta fase pandémica, que afeta os artistas e a cultura de forma preocupante, devido à falta de concertos, de recursos e de apoios no geral”, acrescenta. No entanto, acredita que compositores e artistas com recursos caseiros tenham aproveitado o período do confinamento “para pensar e criar mais”.

 
 
João Pedro Lourenço

O jovem de 22 anos é natural de Cinfães, distrito de Viseu, e já tinha vencido o Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea (Guarda), um 3º prémio no Festival Tomarimbando (Tomar) e uma menção honrosa no Concurso Internacional de Percussão da Covilhã. Atualmente frequenta também a Escuela Superior de Música de Extremadura, em Espanha, tendo professores como Nuno Aroso, igualmente da UMinho.

João Pedro Lourenço é cofundador do Hodiernus Ensemble e membro do Grupo de Percussão da UMinho. Nos últimos anos, participou numa homenagem à artista Helena Almeida na BoCA – Biennal of Contemporany Arts e em festivais em diversas localidades ibéricas. Interessa-se pela criação contemporânea nacional, em particular para percussão, e estreou ao vivo a nível mundial obras de autores como Ângela da Ponte, Samuel Peruzzolo-Vieira e Christopher Bochmann ou, a nível nacional, de João Pedro Oliveira e Luís Antunes Pena. “Sempre gostei dos instrumentos de percussão e a marimba é especial, pelas caraterísticas tímbricas e pela sua história”, descreve. “Gosto de procurar sons, de criar e também de recriar sobre aquilo que já existe”, confessa, admitindo que o seu futuro pode passar pelo estrangeiro.

 
 

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