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Ana Vieira Leite Brilha na Sua Estreia na Ópera de Paris

A soprano bracarense Ana Vieira Leite, com raízes familiares em Vieira do Minho, fez a sua estreia na Ópera de Paris no papel de Creusa, na ópera “Medeia” de Marc-Antoine Charpentier. Esta ópera, escrita há mais de 300 anos, será apresentada pela primeira vez na Ópera de Paris, sob a direção de William Christie.

 
Imagens rede social Facebook/ edição VMYTV

Em entrevista à RFI, Radio France International, Ana Vieira Leite partilhou detalhes sobre a ópera e a sua carreira, destacando a sua formação em Braga e no Porto como fundamentais para o seu desenvolvimento artístico.

 
 

Natural de Braga, Ana Vieira Leite iniciou os seus estudos musicais aos 5 anos no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e descobriu o canto aos 15 anos com Liliana Coelho. A sua carreira abrange concertos em Portugal, Espanha, França, Suíça e Brasil, tanto em recitais a solo como em óperas e conjuntos.

Ana apresenta-se regularmente em ópera, oratória, lied, música contemporânea e em agrupamentos de música renascentista e barroca. Em 2019, estreou-se como soprano solo no Grand Théâtre de Genève na produção de “Einstein on the Beach” de Philip Glass e como Clorinda em “Cenerentolina”, uma adaptação infantil da ópera “Cenerentola” de Rossini.

 
 

Licenciada em Canto, pós-graduada em Ópera e Estudos Músico-teatrais, e com um mestrado em Interpretação Artística pela ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Ana Vieira Leite obteve sempre nota máxima, sob a orientação de António Salgado. Entre os prémios recebidos, destacam-se o 1.º Prémio do Concurso Internacional Cidade de Almada (2018), o Prémio Helena Sá e Costa (2017) e o 2.º Lugar no Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios de Música (2011, 2012 e 2013). Em 2020, venceu o Concours International de Chant Baroque de Froville (França).

O Forum Opera, “Le Magazine du Monde Lyrique”, destacou as suas capacidades vocais e inteligência musical, que deixaram uma forte impressão. Ao longo da sua carreira, Ana foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal), da Fondation Mosetti (Suíça) e da Fundação GDA (Portugal).

 

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