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António Costa diz estarmos em condições para a terceira fase do desconfinamento

O primeiro ministro anunciou que a partir já do dia 1 de outubro, o país passa de estado de contigência para estade de alerta e anuncia assim um alívio das restrições:

 

“Estamos em condições de avançar para a terceira fase do desconfinamento”, acaba de anunciar António Costa.

 
 

Os bares e discotecas podem reabrir com certificado digital para o acesso.

Deixa de haver limitações de horários, passando os estabelecimentos a funcionar nos horários para os quais estão licenciados.

 
 

Os restaurantes deixam de estar sujeitos a limitações de número de pessoas por grupo.

Deixa de ser exigido certificado digital para entrar nos restaurantes, hotéis, alojamentos locais, ginásios com aulas de grupo, casinos, termas e SPA’s.

 

A partir de 1 de outubro desaparece a limitação de lotação nos estabelecimentos comerciais, casamentos, batizados e outros eventos familiares, bem como em espetáculos culturais e festas populares.

O certificado digital continuará a ser obrigatório para viagens por via aérea e marítima, para visitas a lares ou estabelecimentos hospitalares, grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos.

 

António Costa sublinhou que “as visitas hospitalares passam a poder ser retomadas” e que a DGS é que será responsável por definir o que são “grandes eventos culturais, desportivos e corporativos”.

O uso de máscara vai continuar a ser obrigatório nos transportes públicos, lares, hospitais e respetivas visitas, salas de espetáculos ou de eventos sempre que não haja distância de dois metros entre as duas pessoas e nas grandes superfícies comerciais.

 

“Desaparecendo a generalidade das restrições, entramos numa fase que assenta essencialmente na responsabilidade individual de cada um de nós. Não podemos esquecer que a pandemia ainda não acabou. Podendo considerá-la controlada a partir do momento em que temos 85% da população vacinada, o risco permanece”, avisa o primeiro-ministro.

António Costa alerta que vamos ter um período de Inverno que, tradicionalmente, tem um maior risco de infeções respiratórias e portanto de maior risco de contração da covid-19.

“Temos que continuar a assumir que temos o dever individual de continuar a prevenir e combater esta pandemia”, reforça, apelando a que se continue a manter as regras de higiene e de distanciamento social.

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