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Armindo Araújo vence CPR no Rali de Portugal

Armindo Araújo (Luís Ramalho (Škoda Fabia Rally2 evo) venceram a prova do Campeonato de Portugal de Ralis inserida no Vodafone Rally de Portugal, num rali em que tiveram boa oposição de Bernardo Sousa/Victor Calado (Škoda Fabia R5), que terminaram no segundo lugar.

 
Imagem: AutoSport

No momento-chave da prova, a PE7, Mortágua, Armindo Araújo desferiu o ataque final, usou ao máximo os pneus que estava a poupar e com isso venceu com todo o mérito.

 
 

Armindo Araújo terminou a manhã 8.6s na frente de Bernardo Sousa, mas na primeira especial da tarde atacou e colocou a diferença nos 17.1s face ao piloto madeirense, que reagiu nos dois troços seguintes, especiais em que Armindo Araújo preferiu nada arriscar, fazendo-o em Mortágua, onde, praticamente assegurou o triunfo, que confirmou em Lousada.

Venceu a PowerStage, Mortágua, somando mais três pontos, tudo somado, é o novo líder do CPR 2021.
Ricardo Teodósio/José Teixeira (Škoda Fabia Rally2 evo) terminaram em terceiro um rali complicado.

 
 

De manhã, a escolha de pneus duros condicionou muito o andamento, e em Arganil, problemas com os travões, atrasaram mais a dupla algarvia: “Não nos correu como nós queríamos e desejávamos. Usámos quatro pneus duros, mas tivemos muita falta de tração o que nos fez perder um bocado da confiança, e agora no último troço, em Arganil tivemos problemas de travões”, disse. Terminaram em terceiro, o que não é dramático para as contas do campeonato.

Quarto lugar para Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5), que tiveram problemas a mais para quem queria um resultado melhor. Durante a manhã, tiveram muitos problemas: “Os tempos intermédios foram sempre muito bons, ao ritmo dos melhores do CPR, mas tivemos várias contingências. Na Lousã, o carro foi abaixo num gancho (ndr, curiosamente o mesmo sucedeu a Dani Sordo e Ott Tanak no troço da Lousã) tivemos cerca de 15 segundos parados pois o motor não voltava a trabalhar, depois, como se não bastasse, partimos a barra estabilizadora traseira, também nesse troço, reparámos, fomos para o segundo, Góis, voltou a partir a barra estabilizadora, e tivemos um problema com a pressão da gasolina, fomos cerca de um quilómetro em três cilindros. Por fim, em Arganil, os apoios da barra estabilizadora voltaram a ceder, e dessa forma torna-se muito difícil guiar o carro. Está a ser muito difícil”, disse Bruno Magalhães.

 

Paulo Neto/Vítor Hugo (Škoda Fabia R5) fizeram uma prova regular, com um andamento que lhe permitiu o quinto lugar do CPR. Já Zé Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 Rally2) não tiveram sorte. Capotaram o Citroën C3 Rally2 na Lousã, e só aí perderam logo 3m34.0s, ficando de imediato sem qualquer hipótese de um bom resultado nesta prova. Terminaram a prova manhã em sexto: “Capotámos no primeiro troço (Lousã) num gancho. Íamos bem, mas aconteceu, perdemos muito tempo”, disse Zé Pedro Fontes.

Diogo Salvi/Jorge Carvalho (Škoda Fabia R5) terminou em sétimo.

 

Miguel Correia/António Costa (Škoda Fabia Rally2 evo) saíram de estrada na especial de Góis, abandonando a prova: “Terminou para nós o Rally de Portugal. Uma saída de estrada na segunda especial deixou-nos sem forma de continuar. Eu e o António estamos bem, voltaremos em breve. Obrigado pelo apoio”, escreveu Miguel Correia nas redes sociais.

AutoSport

 

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