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Balanço de Natal: Mais quatro vítimas mortais e mais 137 feridos

No período de Natal, entre 15 e 26 de dezembro de 2023, registaram-se 17 vítimas mortais, mais quatro do que em igual período do ano passado.

 
PSP

No mesmo período registaram-se 4.852 acidentes, menos 307 que no período homólogo, donde resultaram 1.492 feridos, mais 137 do que em igual período de 2022. Dos 1.492 feridos, 80 foram graves (mesmo que no ano anterior) e 1.412 leves (mais 137 que o ano anterior).

 
 

Deste modo, face aos mesmos dias de 2022, os acidentes evidenciaram uma diminuição de 6,0%, enquanto as vítimas totais registaram um aumento de 10,3%.

As 17 vítimas mortais registadas entre os dias 15 e 26 de dezembro de 2023 foram provenientes de acidentes nos distritos de Beja (3), Portalegre (3), Coimbra (2), Setúbal (2), Braga, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Vila Real e na região autónoma dos Açores.

 
 

Nos restantes distritos do país – Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Viana do Castelo e Viseu – e na região autónoma da Madeira, o objetivo de zero mortos nas estradas foi atingido.

Os acidentes com vítimas mortais ocorreram na rede rodoviária nacional (12): estradas nacionais (7), autoestradas (3) e itinerários principais (2), na rede municipal (4): em arruamentos (3) e estrada municipal (1) e um na rede de estradas dos Açores.

 

Predominaram as colisões (7, envolvendo 7 veículos ligeiros, 3 motociclos, 2 pesados e 1 velocípede), tendo havido ainda 6 despistes (5 veículos ligeiros e 1 motociclo) bem como 1 atropelamento (num arruamento).

Predominaram as colisões (5, envolvendo 10 veículos ligeiros), tendo havido ainda 4 despistes (1 veículo ligeiro, 1 veículo pesado, 1 ciclomotor e 1 motociclo) bem como um atropelamento (num arruamento).

 

Das 17 vítimas mortais, 14 eram do sexo masculino e tinham idades compreendidas entre 22 e 84 anos.

Mais de 7 milhões de veículos fiscalizados

 

No período de 15 a 26 de dezembro de 2023, foram fiscalizados 7,2 milhões de veículos, quer presencialmente, pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), quer através de controlo por radar, pela GNR, pela PSP e pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Do total dos veículos fiscalizados, foram registadas 48,9 mil infrações, distribuídas conforme quadro abaixo, resultando numa taxa de infração (n.º total de infrações/n.º total de veículos fiscalizados) de 0,68% (0,81% no período homólogo de 2022).

Relativamente à velocidade, foram fiscalizados 7,1 milhões de veículos, dos quais 6,7 milhões pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (94,8% do total), da responsabilidade da ANSR.

Dos veículos fiscalizados por radar de velocidade, 29,8 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 7,6 mil foram detetados pelos radares da GNR e da PSP e 22,2 mil pelos da ANSR, resultando numa taxa de infração (n.º total de infrações/n.º total de veículos fiscalizados) de 0,42% (0,39% no período homólogo de 2022).

No que diz respeito à condução sob o efeito do álcool, foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 82,3 mil condutores, tendo 1,3 mil apresentado uma taxa de alcoolemia superior à máxima permitida, do que resultou um total de 681 detenções. A taxa de infração (n.º total de infrações/n.º total de testes de pesquisa de álcool realizados) foi de 1,58% (1,28% no período homólogo de 2022).

Com a expetativa de contribuir para a descida da sinistralidade no período de Natal e Ano Novo, decorre até 2 de janeiro de 2024 a campanha de segurança rodoviária “O melhor presente é estar presente”, uma iniciativa da ANSR, em parceria com a GNR, PSP e mais de 240 entidades, que apela a todos os portugueses para que nas deslocações no período da passagem de ano, adotem comportamentos seguros na estrada, designadamente, viajar sem pressa, sem álcool, sem telemóvel e parar para descansar.

Pretende-se com esta campanha dar mais um passo para o envolvimento dos portugueses no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos. Só assim será possível consolidar a diminuição da sinistralidade rodoviária até ao único número aceitável de vítimas mortais: Zero.

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