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Bebé decidiu nascer mais cedo e pais casaram no hospital

Joyce Tavares, de 32 anos, e Ricardo Calado, de 22, acabaram assim por trocar alianças apenas quase duas horas antes de o parto acontecer, no dia 4 de junho.

 

“Os nossos amigos faziam muitas brincadeiras de que o bebé ia nascer no dia do casamento, mas eu sempre disse que isso seria impossível. Ainda se fosse dez, quinze dias antes até acreditaria”, começa por contar ao JN Joyce Tavares.

 
 

O que a jovem, natural do Brasil, não sabia era que o pequeno Miguel tinha o plano de tornar o casamento dos pais ainda mais especial.

“Às 4.30 horas a minha bolsa rebentou. Viemos para o hospital e, como não tinha dilatação nenhuma, tiveram que me fazer os processos de indução. Já de manhã, por volta das 10 horas, o meu esposo entrou em contacto com a conservatória para cancelar o casamento, e depois com o hotel e o restaurante”.

 
 

A ideia de casar no hospital, que surgiu “por brincadeira”, acabou por ter a concordância da direção do hospital e o casamento foi mesmo em frente.

O matrimónio civil, que iria acontecer através da Conservatória do Porto, acabou por ser realizado por uma oficial do Tribunal de Gaia, que fica “ali mesmo ao lado”, que, mesmo “com a agenda cheia”, disponibilizou a sua hora de almoço para casar o casal.

 

“Eu posso fazer o casamento, mas tem de ser mesmo à uma”, recordou a advogada, lembrando as palavras da oficial. Já o ramo da noiva ficou a cargo da equipa de enfermagem, que filmou também o momento para a posteridade.

Um hora e 47 minutos depois do casamento, às 14.47 horas, o Miguel nasceria com 35 semanas, “bem e saudável”.

 

Jornal de Notícias

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