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Bebé Noah: Longas horas de buscas e o final feliz

Ao início da noite de quinta-feira, chegava a notícia que o país queria ouvir: Noah está vivo. Era o fim de um ‘pesadelo’ com mais de 35 horas, durante as quais as autoridades e populares ‘bateram’ quilómetros de terreno em Proença-a-Velha. As causas do desaparecimento estão a ser analisadas, mas, para já, a PJ fala em “desaparecimento espontâneo”.

 

Depois de mais de 35 horas de intensas buscas, o pequeno Noah, que desapareceu na manhã de quarta-feira, foi encontrado com vida. Apesar de desidratada, a criança de dois anos está “consciente, lúcida, colaborante e bem-disposta”, tendo passado a noite no hospital por precaução.

 
 

Foram mais de 35 horas de angústia que tiveram um final feliz. Autoridades, pais e populares não mediram esforços para encontrar o menino e, ao final da tarde de ontem, a boa notícia chegava: Noah está vivo. Recordamos, agora, os principais acontecimentos deste desaparecimento. 

A diretora clínica do Hospital Amato Lusitano, Eugénia André, em declarações à Agência Lusa, assegurou que Noah está bem, embora apresente um “quadro de desidratação, devido ao longo período” em que esteve sozinho. Ficará, por isso, internado “por precaução e para estabilizar”.

 
 

A criança deu entrada neste Hospital de Castelo Branco depois de ter sido encontrada por populares pouco antes das 20h00, num “setor de busca que foi alargado”, a quatro quilómetros de casa em linha reta, ainda na zona de Proença-a-Velha, mas muito próximo da povoação de Medelim.

Ainda na noite de ontem, em declarações aos jornalistas, o capitão Jorge Massano, da GNR de Castelo Branco, confirmou a “conclusão da operação com sucesso”, detalhando que havia “a possibilidade de [o menino] ter percorrido cerca de dez quilómetros”.

 

Segundo adiantava a imprensa nacional, Noah teria sido encontrado sem roupa, com sinais vitais, embora com ferimentos. Confrontado com estas questões, a GNR confirmava apenas que a criança estava bem, sem adiantar mais pormenores.

Um “desaparecimento espontâneo”

 

José Monteiro, coordenador da Polícia Judiciária (PJ) da Guarda, explicou à TVI24 que foi aberto um inquérito formal para apurar as causas da desaparecimento, mas a PJ acredita que em causa “estará um desaparecimento espontâneo porque não foram, até ao momento, recolhidos quaisquer indícios da ocorrência de uma intervenção criminosa em todo este processo”. 

Questionado sobre se acredita que a criança tenha feito sozinha todo o percurso até ao local onde foi encontrada, José Monteiro diz que, neste momento, “não tem grandes dúvidas” de que se terá tratado de “uma ausência natural, sem a presença de terceiros”, declarou.

 

As longas horas de buscas

No último ponto de situação antes de o menino ter sido encontrado, a GNR esclareceu que tinha descoberto, “a 1.300 metros do local onde foi encontrada [inicialmente] a t-shirt” do menino, “uma bota [de borracha] e uns calções de criança”. 

As buscas, coordenadas por esta força militar, centraram-se então nesse local, sendo que o perímetro de busca foi alargado, tendo a GNR optado por ‘bater’ a zona “de fora para dentro, com recurso a veículos todo o terreno”.

Antes, pela hora de almoço de quinta-feira, a GNR esclarecia que as buscas estavam concentradas “perto de uma linha de água”, onde tinham sido encontradas pegadas do menino.

Por esta altura, os pais da criança já se tinham juntado às equipas de busca e resgate, como confirmou também a GNR. 

Vale ainda recordar que o alerta para o desaparecimento do menino foi dado pela mãe através do Facebook. A criança terá saído de casa entre as 5h00 e as 8h00 da manhã de quarta-feira, na companhia da cadela que, entretanto, tinha sido encontrada. Noah vestia uns calções laranja, uma camisa cinza e umas botas de borracha azuis.

Às autoridades, os pais terão dito que, apesar da idade, Noah tem por hábito sair de casa sozinho com a cadela para ir ao encontro do pai nuns terrenos agrícolas muito perto da casa.

Notícias ao Minuto

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