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Bloco de Esquerda reuniu com direção do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga

“O trabalho feito nesta escola pública pelo ensino artístico e pela democratização do acesso ao ensino de música é notável e deve ser replicado” afirma Catarina Martins, que destacou também o trabalho que o conservatório tem feito pela integração dos alunos do Instituto Nacional de Música do Afeganistão (ANIM) que aqui estudam há dois anos.

 

Neste momento, o ensino de música desde o primeiro ano de escolaridade existe no Conservatório e também no agrupamento de escolas de Maximinos e Mosteiro e Cávado, permitindo a entrada no sistema de quase cem crianças, todos os anos.

 
 

A escola está a planear o alargamento de instalações, para poder acolher mais uma turma de ensino integrado; neste momento, começam duas turmas em cada ano letivo. Refira-se que, no ensino integrado de música, os alunos têm na mesma escola todas as disciplinas, incluindo as do artístico especializado da música.

O Conservatório de Braga tem um longo historial que tem servido de exemplo e vai sendo replicado noutros pontos do país. Este crescimento da rede do ensino artístico é algo que o Bloco de Esquerda vem defendendo e está presente no seu programa.

 
 

A legislação de 2018 que regula o recrutamento de docentes do ensino artístico especializado permitiu uma significativa redução dos níveis de precariedade, e foi produzida num contexto em que o Bloco de Esquerda deu uma grande centralidade a este tema, conseguindo que o Estado, durante o governo da “geringonça”, regularizasse vínculos, dando maior estabilidade aos serviços públicos.

Esta escola sofre, no entanto, dificuldades na prossecução dos seus projetos artístico-pedagógicos, devido à falta de recursos provocada por uma fórmula de cálculo do crédito horário que não valoriza este tipo de ensino. Assim, o Conservatório vê-se confrontado com um resultado negativo nesse cálculo, ficando impedido de contratar novos profissionais para as suas inúmeras atividades.

 

O Conservatório é também frequentado, desde 2022, por dezenas de alunos do Instituto Nacional de Música do Afeganistão (ANIM), algo que exponenciou a interculturalidade e se tem revelado muito positivo. Segundo a administração da escola, a integração destes alunos tem sido bem sucedida em contexto escolar, sendo necessários e urgentes recursos sociais para melhorar as suas condições de vida e possibilitar o reagrupamento familiar.

A comitiva do Bloco de Esquerda foi constituída por Catarina Martins, Bruno Maia (cabeça de lista do Bloco de Esquerda no distrito) e pelos candidatos Ricardo Cerqueira, Alexandra Vieira e Norberta Grilo.

 

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