Braga em Risco arranca sábado
O Encontro de Ilustração, Braga em Risco, vai cobrir a cidade de cor entre 2 e 17 de Novembro com mais de 40 oficinas artísticas de ilustração, 10 exposições, 12 apresentações de livros, workshops, intervenções artísticas com oito ilustradores, mercados de arte, momentos musicais, performances, spoken words, horas do conto, visitas guiadas e muito mais.
O evento que já vai na sua oitava edição foi apresentado em conferência de imprensa, esta terça-feira, nos jardins da livraria Centésima Página, com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, do curador artístico do evento e ilustrador Pedro Seromenho e do Director Geral na Associação Empresarial de Braga, Rui Marques.
Este ano, o Braga em Risco tem como temática “Tempo Infinito” e para o presidente da Câmara Municipal “o evento afirma-se cada vez mais como um farol da expressão artística e do pensamento inovador, despertando novos olhares entre o público e dando voz aos artistas e ilustradores”.
“Nos últimos oito anos, o Braga em Risco lançou dezenas de livros, estreou dezenas de jovens na ilustração e proporcionou centenas de oficinas aos alunos, mas este encontro tem um impacto que vai para além dos números, porque impacta a vida das pessoas e da cidade”, realçou o autarca.
Ricardo Rio destacou ainda o “cruzamento programático entre o Braga em Risco e o Festival Literário Utopia” que se encontram entre 15 e 17 de Novembro.
Centrando grande parte da sua programação no “Quartel do Risco” (antigo quartel dos bombeiros de Braga) – onde ficará patente a exposição 22×22, emblemática deste evento – o movimento artístico irá ainda envolver espaços como a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Quinta Pedagógica, a Centésima Página e o Meliá Innside Centro Braga. Neste âmbito, Ricardo Rio deixou uma palavra de agradecimento ao proprietário do Quartel, João Marques, pela cedência do espaço.
O curador do Braga em Risco destacou alguns pontos do vasto e diversificado programa, nomeadamente a presença dos italianos Simona Mulazzani e Marco Somà, ambos vencedores do Prémio Hans Christian Andersen, e as conversas com a Luísa Sobral e a Rita Red Shoes.
“Convocámos vários ilustradores que já participaram em edições passadas para intervir no “Quartel do Risco”. Em cada recanto, escada ou parede restará o seu trabalho e assinatura. Cada exposição ou coletiva terá a participação dos alunos e os resultados das várias oficinas. Respeitaremos a nobreza e a energia do espaço, mas transformaremos o Quartel numa galeria onde não faltará o Mercado do Risco e o Mercado MIA/IPCA. Na antiga garagem dos bombeiros, haverá bancas recheadas de arte e cor com oficinas e espectáculos”, referiu.
Entretanto, as Ruas do Risco estão também de regresso já a partir de hoje com o comércio a aderir à iniciativa exibindo montras com ilustrações originais, num verdadeiro warm up para o evento.