Cabeceiras de Basto cria quatro Áreas Integradas de Gestão da Paisagem
O Executivo Municipal de Cabeceiras de Basto aprovou, por unanimidade, na sua reunião da passada sexta-feira, 11 de junho, a constituição de quatro Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), em articulação com os Conselhos Diretivos dos Baldios e Juntas de Freguesia territorialmente competentes, com os quais serão celebrados protocolos de colaboração.
A criação da AIGP de Bucos, Cabeceiras de Basto e Abadim; da AIGP de Riodouro e Refojos de Basto; da AIGP de Vilela, Moimenta e Arosa; e da AIGP de Gondiães e Uz e Vilar de Cunhas permitirá a definição de um modelo de gestão agrupado, operacionalizado através de Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP).
Esta decisão assenta no facto de as áreas abrangidas serem consideradas “territórios vulneráveis” (Portaria 301/2020 de 24 de dezembro), estarem submetidas ao regime florestal gerido pelo Estado e Órgãos Gestores dos Baldios, apresentarem elevada perigosidade e recorrência de incêndios florestais e ser por todos reconhecida a necessidade de intervir nestes espaços por forma a reforçar a resiliência, sustentabilidade e a valorização do território.
De acordo com informação veiculada no site da Direção Geral do Território, “as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) visam uma abordagem territorial integrada para dar resposta à necessidade de ordenamento e gestão da paisagem e de aumento de área florestal gerida a uma escala que promova a resiliência aos incêndios, a valorização do capital natural e a promoção da economia rural. Nestas áreas serão criadas as condições necessárias para o desenvolvimento de Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP) a executar num modelo de gestão agrupada da responsabilidade de uma entidade gestora e suportada por um programa multifundos de longo prazo que disponibiliza apoios ao investimento inicial, às ações de manutenção e gestão ao longo do tempo e à remuneração dos serviços dos ecossistemas”.