Cabo Delgado: «É uma tragédia humanitária. São crianças, mães, jovens que veem os seus familiares serem degolados»
Uma entrevista de Sónia Santos Dias a David Matsinhe, investigador da Amnistia Internacional para Moçambique e Angola.
Mais de dois mil mortos e mais de 500 mil pessoas em fuga são os números mais recentes de uma tragédia humanitária que está a assolar a província de Cabo Delgado, em Moçambique. Decapitações, morte indiscriminada de civis e destruição de aldeias estão a alastrar-se e a criar um conflito cada vez mais difícil de conter.
Em entrevista, David Matsinhe, investigador da Amnistia Internacional para Moçambique e Angola, conta-nos o que está a acontecer numa zona onde jornalistas e investigadores não conseguem entrar e os civis não falam com medo das consequências. E apela ao interesse e ajuda internacional urgentes… é que a ambição dos atacantes é nada menos do que ali criar um Estado Islâmico.
O conflito em Cabo Delgado, Moçambique, tem estado um pouco longe dos holofotes internacionais, mas vive-se por lá uma tragédia humanitária. saiba tudo na edição online em sapo.pt
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