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Câmara de Famalicão adquire ressuscitador neonatal para o Centro Hospitalar do Médio Ave

O Centro Hospitalar do Médio Ave vai adquirir um ressuscitador neonatal para os seus serviços totalmente comparticipado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e pelos empresários do concelho.

 

O instrumento que vem dar resposta a uma necessidade do hospital serve de auxílio à respiração cardiopulmonar a recém-nascidos, fornecendo um suporte de oxigénio aos bebés.

 
 

O aparelho tem um custo de 15 mil euros, sendo comparticipado pelo município em 7.500 euros e o restante valor custeado por empresários do concelho.

A proposta para o acordo de cooperação entre o município e o hospital esteve em discussão na última reunião do executivo municipal, sendo considerado “o inequívoco e relevante interesse público deste instrumento”.

 
 

No final, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha explicou aos jornalistas que “o apoio resulta de uma postura de interação permanente entre a autarquia e os cuidados de saúde no concelho, no caso hospitalares, mas também já tem sucedido com os cuidados de saúde primários.”

O autarca salientou que foi através da Câmara Municipal “direta ou indiretamente que foi possível angariar 100 por cento do investimento do equipamento”. E esclareceu: “O município por razões legais não pode suportar o encargo superior a 50 por cento, mas conseguiu junto do meio empresarial o restante apoio, mobilizando os empresários para a necessidade desta resposta hospitalar”.

 

“É bom notar que uma vez mais os empresários famalicenses responderam afirmativamente a esta necessidade”, realçou Paulo Cunha, deixando, no entanto, a nota que “esta é uma tendência que está a consolidar a necessidade de apoios municipais para infraestruturas que são estatais”.

“O que está a acontecer infelizmente é que se não são os municípios a conceder estes apoios, os hospitais ficam desprovidos destes recursos. Era suposto que o Estado fosse competente e conseguisse fazer face às necessidades dos seus equipamentos, mas isso não está a acontecer”, lamentou, avançando, no entanto, que “a Câmara Municipal está atenta e diligente e felizmente tem condições financeiras para apoiar como sempre apoiou”.

 

Apesar disso, o autarca salientou que “mais do que discutir quem deveria fazê-lo, o que interessa aos famalicenses é que se faça e que o hospital fique dotado deste equipamento que é tão útil para a sua atividade”.

De resto, a Câmara Municipal tem vindo a assumir esta postura de colaboração e apoio com os serviços de saúde no concelho, assumindo as suas competências. “Nós temos perfeita consciência do quão essencial é para a população que os cuidados de saúde sejam prestados com o maior profissionalismo e com as melhores condições e, por isso, nunca enjeitamos qualquer tipo de esforço e de apoio para que tal pudesse suceder”.

 

Foi assim com a Clínica da Mulher e Criança, com a nova urgência covid-19, com o funcionamento do Centro de Vacinação, entre outros.

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