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Campanha “Viajar sem pressa” registou Oito mortos e 748 feridos em 2.519 acidentes

A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre os dias 16 e 22 de janeiro e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.

 
Autoestrada
Imagem Ilustrativa

Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira na realização de ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.

 
 

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, a campanha foi divulgada nos meios digitais, nos Painéis de Mensagem Variável e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Almada, Lisboa, Loures, Mafra e Sesimbra. Idênticas ações ocorreram na Região Autónoma dos Açores e na Região Autónoma da Madeira.

Na campanha “Viajar sem pressa” foram sensibilizados 596 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:

 
 

A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais;
Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece;
Numa viagem de 20 km, aumentar a velocidade de 50 para 60 km/hora, permite ganhar apenas 4 minutos. Viaje sem pressa.


Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias 16 e 22 de janeiro, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 4,9 milhões de veículos, 4,6 milhões dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR.

 

Dos veículos fiscalizados, 14.443 circulavam com excesso de velocidade, dos quais 3,9 mil foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 10,5 mil pelos da ANSR:

Menos quatro vítimas mortais e menos 89 feridos

 

Nesta campanha, registou-se um total de 2.519 acidentes, de que resultaram 8 vítimas mortais, 41 feridos graves e 707 feridos leves.

Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 386 acidentes, menos 4 vítimas mortais, menos 15 de feridos graves e menos 74 feridos leves.

 

As 8 vítimas mortais, 6 do género masculino e 2 do género feminino, tinham idades compreendidas entre os 20 e os 67 anos.

Os 7 acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Santarém (2), Braga, Coimbra, Leiria, Lisboa e Porto cada um com um acidente com vítimas mortais.

Estes acidentes, consistiram em 5 colisões que originaram 6 vítimas mortais e envolveram 13 veículos ligeiros e 2 veículos pesados. Houve ainda 2 despistes que originaram 2 vítimas mortais e envolveram 2 motociclos.

Os acidentes acima descritos ocorreram em 2 itinerários complementares, 1 arruamento, 1 estrada nacional, 1 autoestrada, 1 estrada municipal e 1 variante.

Esta foi a primeira das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais 11 campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.

As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.

O PNF de 2023 consagrou como prioritários os temas Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança e Telemóvel. Relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.

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