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Carolina molestada quatro vezes

O dono de uma burra chamada Carolina apresentou queixa na GNR porque suspeita que alguém tenha praticado atos sexuais com o animal. Segundo o autor da queixa, que não se identifica devido ao embaraço que a situação lhe causa, os atos aconteceram “quatro vezes no último mês”, sempre no curral em Prazins Santa Eufémia, Guimarães.

 

 
 

A última vez foi na madrugada de terça-feira. De manhã, o dono de Carolina encontrou as portas do curral arrombadas, a burra amarrada num canto e um balde junto às patas traseiras. “Ele subiu ao balde para ganhar altura e chegar lá, porque ela ainda é alta”, explica o dono. Além disso, ataram o rabo da burra à coleira, o que fez com que aquele caísse.

No sábado tinha sido igual e, das outras duas vezes, em novembro, foi usado o mesmo método. Desde então que a burra tem adotado um comportamento estranho: “Ela era muito meiga e agora está agressiva, desconfiada”.

 
 

O dono não tem qualquer suspeita sobre quem possa ter sido o autor, mas ainda assim apresentou queixa contra desconhecidos no posto das Taipas da GNR. As autoridades elaboraram um auto de notícia que foi remetido para o Ministério Público, que está agora a investigar.

Recorde-se que a prática de atos sexuais com animais (zoofilia) não tem legislação específica em Portugal. Ainda assim, a situação em causa pode ser considerada crime de maus-tratos a animais, punível com pena de prisão até um ano ou pena de multa até 120 dias, de acordo com o Código Penal. O caso pode ainda representar invasão de propriedade privada e crime de dano.

 

in JN /Delfim Machado

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