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Construção de fantoches anima idosos de lares de Barcelos

Mais de cinco dezenas de idosos dos lares e centros de dia do concelho de Barcelos viram o seu quotidiano animado através da participação na construção de bonecos e na conceção e encenação de uma peça de teatro. Estas atividades, cuja primeira fase terminou em maio, decorreram no âmbito do programa Cultura para Todos numa Cidade Educadora Inclusiva, integradas no projeto “Oficina dos Fantoches”, ação destinada à promoção da dinamização cultural junto da população sénior do concelho, nomeadamente das pessoas que se encontram institucionalizadas em lares ou frequentam centros de dia.

 
barcelos


Estas ações fazem parte do programa Cultura para Todos numa Cidade Educadora Inclusiva, promovido pelo Município de Barcelos e cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, através do programa Norte 2020.
Focado nos territórios mais periféricos do concelho, o projeto “Oficina de Fantoches”, dinamizado por Luís Cardoso, tem como objetivos proporcionar aos participantes a possibilidade de criar e construir fantoches, tendo por base a recriação de uma história, conto ou rábula.

 
 


O projeto consiste numa abordagem sobre todas as etapas da conceção/construção dos fantoches, bem como na organização e encenação de uma peça de teatro.
O material de eleição na construção dos bonecos é a esponja (espuma de poliuretano), sendo os restantes acessórios e acabamentos executados em tecidos, cartão, papel, tintas, colas, madeiras, papel machê, entre outros (de acordo com cada boneco), procurando-se sempre a reutilização e reciclagem de materiais.


Nesta primeira fase do projeto, foram implementados 5 workshops com a duração de 18h00 cada, envolvendo as seguintes instituições: Lar da Cruz Vermelha de Macieira de Rates; Centro de Dia dos Bombeiros Voluntários de Viatodos; Lar do Centro Social de Barqueiros; Centro de Dia do Centro Social de Durrães; Centro de Dia da Cruz Vermelha de Macieira de Rates.

 
 


As ações contaram com um total global 90 horas, tendo participado, em média, 10 utentes por instituição, o que perfez um total de 50 participantes ativos. Este número sobe para aproximadamente 150 pessoas, quando nele é integrada a totalidade dos seniores das instituições, utentes que, por patologias diversas, não puderam participar ativamente nas ações, mas que estavam presentes e usufruíram das atividade culturais que lhes proporcionaram momentos de convívio e partilha de histórias e saberes.


Estas oficinas revelaram ir muito para além do seu sentido cultural e de desenvolvimento de expressão artística, uma vez que contribuíram para complementar e diversificar a dinâmica cultural existente nas instituições que as acolheram e, implicitamente, contribuíram para um maior bem-estar deste público-alvo.

 

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