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Coronavírus. OMS declara pandemia

A Organização Mundial de Saúde declarou esta quarta-feira que a “epidemia do COVID-19” é uma “pandemia”.O anúncio surge quando há mais de 120 países com casos declarados de infeção.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da OMS, disse que a epidemia se pode considerar já uma pandemia, depois de, nas últimas duas semanas, o número de casos fora da China se ter “multiplicado por 13”.
Para evitar criar o pânico, Ghebreysus acrescentou, “não podemos dizer isto de forma mais clara ou contundente. Todos os países podem mudar o curso desta pandemia”.”Estamos nisto juntos e precisamos de fazer com calma aquilo que é necessário”, frisou o responsável da OMS.

 

O diretor-geral da OMS para as situações de emergência, Mike Ryan, sublinhou por seu lado que a utilização da palavra “pandemia” é meramente descritiva da situação e “não altera em nada aquilo que estamos a fazer”.

 
 

No seu relatório diário sobre o alastrar do novo coronavírus, Tedros Ghebreyesus reconheceu, apesar das suas palavras, que a OMS está “preocupada tanto com os níveis alarmantes de contágio e gravidade do vírus, como pelos níveis alarmantes de inação”.
“Por essa razão, consideramos que o COVID-19 pode ser caracterizado como uma pandemia”, explicou durante a conferência de imprensa em Genebra.


Um dos casos mais preocupantes é o do Irão. A OMS considera que a situação no país é “muito grave” e apelou a maior vigilância e maiores cuidados dos doentes.
A organização considera que os iranianos estão a fazer o que podem, mas debatem-se com falta de material e de equipamentos médicos.A OMS enviou 40 mil testes nas últimas 24 horas, mas os suprimentos são “muito, muito escassos” e está a ser complicado encontrar fornecedores.
Mike Ryan fez notar que, além do Irão, a Itália está também na linha da frente do coronavírus.

 
 

E deixou um aviso. Outros países “estarão muito em breve nessa situação”.
O diretor-geral da OMS recomendou por seu lado que os países coloquem em ação medidas tanto de contenção como de mitigação, com especial ênfase para a primeira.A contenção devia ser o “maior pilar”, afirmou Tedros Ghebreysus

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