Covid-19: Portugal regista mais quatro mortos e 266 casos confirmados
Portugal regista hoje mais quatro mortes causadas pela covid-19 do que no domingo e mais 266 infetados, cerca de 85% dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo, divulgou hoje a Direção-Geral da Saúde.
Vieira do Minho, regista hoje 29 de junho de 2020, 44 casos de infeção por Covid-19, pelo vigésimo oitavo dia consecutivo os números não aumentam no concelho.
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, o número de mortos relacionadas com a covid-19 ascende hoje a 1.568 pessoas enquanto os casos confirmados desde o início da pandemia totalizam 41.912 infetados.
Em comparação com os dados de domingo, constatou-se hoje um aumento de óbitos de 0,3%, enquanto a evolução dos casos de infeção mostrou um crescimento de 0,6%.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 18.977 casos, mais 225 do que no domingo.
Esta região tem atualmente 45% dos infetados em todo o país.
Em Portugal continental registou-se um aumento do número de infetados, com o norte a representar a segunda região com maior crescimento. Nesta região, a DGS contabiliza mais 25 pessoas infetadas com o novo coronavírus, atingindo hoje as 17.501.
A região Centro surge na posição seguinte da lista das regiões com maior crescimento do número de infetados, tendo registado mais seis do que no domingo, o que totaliza 4.100 pessoas infetadas com covid-19.
Também no Alentejo foram detetados mais seis infetados, atingindo 477, enquanto o Algarve somou mais três doentes, chegando aos 615.
Os Açores registam mais um caso de infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2, enquanto a Madeira continua com 92 pessoas infetadas e sem qualquer óbito registado.
Do total de pessoas infetadas em Portugal, 489 estão internadas, mais 31 do que no domingo, estando 71 em unidades de cuidados intensivos, menos quatro do que na contabilização anterior.
Na distribuição dos casos infetados por concelhos, Lisboa é o que regista o maior número de casos, com 3.453 (mais 30 do que no domingo), seguido por Sintra, com 2.614 (mais 50).
No terceiro lugar dos concelhos com mais infetados encontra-se Loures, com um total de 1.812 (mais 21), seguindo-se a Amadora, com 1.666 (mais 21 infetados do que no sábado), e Vila Nova de Gaia, com 1.649 (mais nove).
Ainda acima dos mil casos, contam-se o Porto, que manteve os 1.414 casos de infeções, Matosinhos, que também continua com o mesmo número registado no sábado: 1.292; e Braga, que também mantém o número anterior, somando 1.256 doentes.
A lista dos concelhos com mais de mil infetados inclui ainda Gondomar, com 1.093 casos, e Odivelas, com 1.098.
Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas até hoje, 782 são homens e 786 são mulheres.
Por faixa etária, o maior número de mortes regista-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1.051), seguida pela faixa entre os 70 e os 79 anos (302).
Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos há 143 mortes, além de 50 mortes entre as pessoas com idade entre os 50 e os 59 anos.
Entre os 40 e os 49 anos houve 18 mortos, duas entre os 30 e os 39 anos e duas na faixa etária dos 20 aos 29 anos.
Em termos globais, a faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.982), seguida da faixa entre os 30 e os 39 anos (6.677) e das pessoas com idades compreendidas entre os 50 e os 59 anos (6.590).
A aguardar resultado laboratorial de testes estão 1.498 pessoas e em vigilância pelas autoridades de saúde estão 31.310.
Desde o dia 01 de janeiro, Portugal registou 378.073 casos suspeitos, segundo adianta o boletim, referindo que 27.205 se recuperaram, o que representa mais 139 do que no sábado.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Lusa