Covid-19: Portugal regista mais três mortos e 457 casos confirmados
Vieira do Minho, regista hoje 28 de junho de 2020, 44 casos de infeção por Covid-19, pelo vigésimo sétimo dia consecutivo os números não aumentam no concelho.
Portugal regista hoje mais três mortes causadas pela covid-19 do que no sábado e mais 457 infetados, mais de 85% dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo, divulgou hoje a Direção-Geral da Saúde.
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, o número de mortos relacionadas com a covid-19 ascende hoje a 1.564 pessoas enquanto os casos confirmados desde o início da pandemia totalizam 41.646 infetados.
Em comparação com os dados de sábado, constatou-se hoje um aumento de óbitos de 0,2%, enquanto a evolução dos casos de infeção mostrou um crescimento de 1,1%.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 18.752 casos, mais 391 do que no sábado.
Esta região tem atualmente 45% dos infetados em todo o país.
Em Portugal continental registou-se um aumento do número de infetados, com o norte a representar a segunda região com maior crescimento. Nesta região, a DGS contabiliza mais 31 pessoas infetadas com o novo coronavírus, atingindo hoje as 17.476.
O Algarve surge na posição seguinte da lista das regiões com maior crescimento do número de infetados, tendo registado mais 17 do que no sábado, o que totaliza 612 pessoas infetadas com covid-19.
Na região Centro, foram detetados mais 14 infetados, atingindo 4.094, enquanto o Alentejo somou mais quatro doentes, chegando aos 471.
Embora tenha sido a zona onde o crescimento de infetados foi menor, foi no Alentejo que morreu a terceira pessoa doente com a covid-19.
Os Açores mantêm 149 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 e 15 mortes, enquanto que a Madeira tem 92 pessoas infetadas e continua sem qualquer óbito registado.
Do total de pessoas infetadas em Portugal, 458 estão internadas, mais uma do que no sábado, estando 75 em unidades de cuidados intensivos, mais cinco do que na contabilização anterior.
Na distribuição dos casos infetados por concelhos, Lisboa é o que regista o maior número de casos, com 3.423 (mais 88 do que no sábado), seguido por Sintra, com 2.564 (mais 87).
No terceiro lugar dos concelhos com mais infetados encontra-se Loures, com um total de 1.791 (mais 46), seguindo-se a Amadora, com 1.645 (mais 54 infetados do que no sábado), e Vila Nova de Gaia, com 1.640 (mais sete).
Ainda acima dos mil casos, contam-se o Porto, que manteve os 1.414 casos de infeções, Matosinhos, que também continua com o mesmo número registado no sábado: 1.292; e Braga, que também mantém o número anterior, somando 1.256 doentes.
A lista dos concelhos com mais de mil infetados inclui ainda Gondomar, com 1.093 casos, e Odivelas, com 1.084.
Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas até hoje, 781 são homens e 783 são mulheres.
Por faixa etária, o maior número de mortes regista-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1.048), seguida pela faixa entre os 70 e os 79 anos (301).
Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos há 143 mortes, além de 50 mortes entre as pessoas com idade entre os 50 e os 59 anos.
Entre os 40 e os 49 anos houve 18 mortos, duas entre os 30 e os 39 anos e duas na faixa etária dos 20 aos 29 anos.
Em termos globais, a faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.932), seguida da faixa entre os 30 e os 39 anos (6.626) e das pessoas com idades compreendidas entre os 50 e os 59 anos (6.564).
A aguardar resultado laboratorial de testes estão 1.511 pessoas e em vigilância pelas autoridades de saúde estão 31.299.
Desde o dia 01 de janeiro, Portugal registou 376.815 casos suspeitos, segundo adianta o boletim, referindo que 27.066 se recuperaram, o que representa mais 202 do que no sábado.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 498 mil mortos e infetou mais de 10 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Lusa