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Demonstração de Capacidade Operacional na RCA

Militares das Forças Armadas Portuguesas, parte da 12.ª Força Nacional Destacada (FND) na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA, “Mission multidimensionnelle intégrée des Nations unies pour la stabilisation en Centrafrique”), em Dezembro de 2022, numa demonstração de capacidade operacional na sua base em Campo M’Poko, em Bangui, a maior cidade e capital da RCA.

 

Esta demonstração, acompanhada pelo Major-General Gonçalves Soares, do Exército Português, na sua qualidade de 2.º Comandante da Força Militar da MINUSCA, assinalou, após vários exercícios e verificações formais de prontidão desta Força de Reação Rápida, ao longo de Novembro e Dezembro de 2022, o atingimento da sua Capacidade Operacional Total (“Full Operation Capabability”, FOC).

 
 

O militar português, armado com uma espingarda FN Herstal SCAR-H, em calibre 7,62x51mm NATO, equipada com mira óptica Trijicon 1-8×28 VCOG (“Variable Combat Optical Gunsight”) e com bipé; e com uma pistola Glock 17 Gen5, em calibre 9×19 mm Parabellum, é aqui apoiado e protegido por uma viatura táctica ligeira blindada 4×4 VAMTAC ST5.

As viaturas tácticas ligeiras blindadas (VLTB) 4×4 URO VAMTAC ST5, ao serviço do Exército Português desde 2020, são fabricadas pela UROVESA – URO Vehículos Especiales S.A. (Espanha), correspondendo o acrónimo VAMTAC a “Vehículo de Alta Movilidad Táctico”, literalmente “Veículo Táctico de Alta Mobilidade”. A versão ST5 BN3 tem um peso de 10 250 kg, um comprimento de 5,26m, uma largura de 2,85 e uma altura de 2,77m. Propulsionadas por um motor diesel Styer M16 TCA de 272 hp permitem alcançar uma velocidade máxima de 110 km/h, com uma autonomia máxima de 500 km. Operam com até 5 elementos e podem estar armadas com uma metralhadora pesada em calibre 12,7mm ou metralhadora 7,62mm, ou ainda um lança-granadas automático de 40 mm. Estão referenciadas com um nível 3 de protecção balística STANAG (4569).

 
 

A 12ª FND, comandada pelo Tenente-coronel paraquedista Nuno Alexandre Laranjeiro Neto, conta com a participação de 215 militares, na sua maioria Tropas Especiais Paraquedistas do 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército Português, incluindo, também, militares de outras Unidades do Exército, três militares da Força Aérea Portuguesa, que constituem uma Equipa de Controlo Aéreo Táctico (“Joint Terminal Attack Controller”, JTAC) e um militar da Marinha Portuguesa.

Tendo partido de Lisboa, a 16 de Novembro de 2022, a bordo de um C-130H da Esquadra 501 – “Bisontes”, da Força Aérea Portuguesa, este militares estão em operação no Teatro de Operações da RCA desde 17 de Novembro de 2022

 

Foto via Forças Armadas de Portugal
Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo”

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