Dezoito albufeiras com menos de 40% de água. Bacia do Ave com 53,1%.
Dezoito albufeiras das 59 monitorizadas tinham, no final de agosto, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto 12 apresentavam valores superiores a 80%, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).
No último dia do mês de agosto e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em uma bacia hidrográfica e uma descida em 11.
A bacia Ribeiras do Barlavento era a que apresentava no final de agosto a menor disponibilidade de água, com 18,3%, quando a média se situa nos 62,5%. Esta bacia encontra-se a vermelho, ou seja, com valores muito abaixo da média.
As bacias do Sado (36,9%), Mira (42%), Oeste (45,2%), Guadiana (50,2%) e Arade (50,7%) também apresentavam no final de agosto menor disponibilidade de água.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), as bacias do Douro (84,1%), do Tejo (76,9%), Cávado (75,9%), Mondego (71,2%), Lima 864,3%) e Ave (53,1%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de agosto.
Os armazenamentos de agosto de 2020 por bacia hidrográfica apresentaram-se superiores às médias de agosto (1990/91 a 2018/19), com exceção para as bacias do Sado, Ribeiras do Oeste, Guadiana, Mira e Ribeiras do Algarve.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
NUNO VEIGA/LUSA