Energia solar flutuante e eólicas em terra, os projetos híbridos atraem milhões de euros para Vieira do Minho e Montalegre
Segundo o Portal Participa estão em discussão pública dois projetos para centrais solares flutuantes no Concelho de Vieira do Minho e Montalegre.
O Projeto Híbrido de Salamonde que se localiza-se no Distrito de Braga e no concelho de Vieira do Minho (União das freguesias de Ruivães e Campos e freguesias de Louredo, de Salamonde e de Cantelães) e no Distrito de Vila Real,(freguesia de Cabril) no concelho de Montalegre, este encontra-se em discussão publica até ao dia 21 de agosto de 2024.
Já o Projeto Híbrido de Paradela que se localiza-se no Distrito de Braga, concelho de Vieira do Minho e freguesias de Pinheiro, Cantelães, União das freguesias de Ruivães e Campos e União das freguesias de Anjos e Vilar do Chão, assim como no distrito de Vila Real, concelho de Montalegre, freguesias de Cabril, Reigoso, Outeiro, Ferral e Covelo do Gerês e União das freguesias de Paradela, Contim e Fiães, este encontra-se em discussão publica até ao dia 2 de agosto de 2024 .
Objetivos dos promotores
Salamonde
Segundo os promotores o ” Projeto Híbrido de Salamonde, tem por objetivo aumentar a capacidade de produção anual de energia elétrica a partir de uma fonte renovável, através da instalação de painéis fotovoltaicos flutuante e de dois aerogeradores (projeto híbrido eólico).
O facto de se tratar de um projeto híbrido, utilizando um único ponto de conexão à rede para dois sistemas de energias renováveis (solar fotovoltaica e eólica), permite um fornecimento mais estável e eficiente, que otimiza o investimento financeiro, aumentando a energia fornecida ao sistema, sem ultrapassar a potência de ligação atribuída.
Assim, durante o funcionamento do sistema, nos períodos de maior radiação será priorizada a produção solar fotovoltaica e nos períodos com condições de vento mais favorável a produção será por via eólica.”
Paradela
Por sua vez o ” Projeto Híbrido de Paradela, tem por objetivo aumentar a capacidade de produção anual de energia elétrica a partir de uma fonte renovável, através da instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes e de três aerogeradores (projeto híbrido eólico).
Com uma produção anual média estimada de 22 601 MWh/ano, referente ao fotovoltaico flutuante e 52 650 MWh/ano na vertente eólica, este empreendimento contribuirá para o cumprimento dos compromissos nacionais relativamente à produção de energias renováveis e de combate às alterações climáticas, assim como para a diversificação das fontes de produção de energia nacionais.
O facto de se tratar de um projeto híbrido, utilizando um único ponto de conexão à rede para dois sistemas de energias renováveis (solar fotovoltaica e eólica), permite um fornecimento mais estável e eficiente, que otimiza o investimento financeiro, aumentando a energia fornecida ao sistema, sem ultrapassar a potência de ligação atribuída.
Assim, durante o funcionamento do sistema, nos períodos de maior radiação será priorizada a produção solar fotovoltaica e nos períodos com condições de vento mais favorável a produção será por via eólica.
Uma central electroprodutora híbrida trata-se de um sistema que utiliza mais do que uma fonte de energia (obrigatoriamente renovável no contexto legislativo Português) conectado a um único ponto de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP).”
Finerge
A Finerge venceu em 2022 a disputa por três dos sete lotes do primeiro leilão português para centrais solares flutuantes, assegurando o direito a instalar uma capacidade de 38 megawatts (MW) nas albufeiras de Paradela, Salamonde e Tabuaço, informou a empresa em comunicado.
Esta empresa pretende investir 86 milhões de euros em três projetos híbridos de energias limpas no norte de Portugal, nos quais irá combinar torres eólicas e centrais solares flutuantes.
Central Solar Fotovoltaica Flutuante de Paradela e projeto híbrido associado está em discussão publica até ao dia 2 de agosto e a Central Solar Fotovoltaica Flutuante de Salamonde e projeto híbrido associado até ao dia 21 de agosto de 2024 no Portal Participa.
