Esposende subscreve protocolo para instalar arte no Caminho de Santiago
A Turismo Porto e Norte de Portugal, os Municípios de Esposende, Caminha, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valença, Viana do Castelo, Vila do Conde e Vila Nova de Cerveira e a Direção Regional de Cultura do Norte assinaram hoje um protocolo que visa a criação do Caminho da Arte. Diversas obras de arte serão colocadas, ao longo dos 261 quilómetros que separam a Sé do Porto da Catedral de Santiago de Compostela.
O Município de Esposende associa-se a este projeto da iniciativa da Lionesa – Associação de Arte, Cultura e Turismo e que entronca no projeto desenvolvido no concelho de Esposende, Arte no Caminho, que integra uma escultura em granito de “São Tiago”, da autoria de Cláudio Alves e o “Caminhante”, peça em aço, da autoria do escultor Jorge Braga.
“Os Caminhos de Santiago são um pilar estruturante da estratégia turística do concelho de Esposende. A crescente procura reflete o investimento feito pelo Município na melhoria das condições de todos os que seguem o Caminho Português da Costa”, refere o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira que enquadra o projeto Caminho da Arte numa estratégia
regional de promoção turística e cultural.
Com o novo projeto, as produções artísticas, cuja temática assentará na questão das peregrinações, estarão expostas ao ar livre em locais devidamente identificados. Estas criações poderão ser pinturas, esculturas, gravuras, de diferentes tipos e tamanhos, cores e formato, sempre numa lógica de cocriação que terá a participação de vários artistas plásticos nacionais e internacionais. De resto, os promotores pretendem convidar a comunidade a participar na criação de algumas destas obras, transmitindo a sua marca individual e sendo parte ativa do projeto.
O Caminho da Arte é um projeto que pretende valorizar os Caminhos de Santiago, acrescentando-lhes Arte do século XXI. Sendo os Caminhos de Santiago o primeiro itinerário cultural europeu e uma das marcas identitárias da Europa, o cruzamento do património histórico e cultural, material e imaterial, existente, com a Arte Contemporânea, contribuirá para a valorização artística e cultural deste percurso.
Com este investimento cultural, pretende-se o aumento e qualificação dos Caminhos de Santiago e, consequentemente, dos territórios que o projeto atravessa.
A missão deste projeto visa assegurar a valorização e o desenvolvimento das potencialidades turísticas da respetiva área regional de turismo, além de pretender contribuir para a promoção interna e o mercado alargado dos destinos turísticos regionais.
A estimativa dos promotores aponta para que sejam colocadas entre 60 a 100 obras de arte, ao longo dos 261 quilómetros.