Exercícios de reconhecimento táctico em Estremoz para formação de Oficiais e Sargentos do Exército Português
Serra D’Ossa, Estremoz, Portugal
18 de Janeiro de 2025
Viaturas Tácticas Ligeiras Blindadas (VTLB) 4×4 Panhard Ultrav M11 do Exército Português na região da Serra D’Ossa (alt. 653m), Estremoz, Alentejo, Portugal em exercícios de campo, de reconhecimento táctico, no contexto do Tirocínio para Oficial de Cavalaria 2024/25 e do 52º Curso de Formação de Sargentos de Cavalaria, a 18 de Janeiro de 2025.
O cenário construído para o exercício assentou no estabelecimento de um Posto de Comando (PC), num ponto dominante, mais elevado (alt. 300m), no percurso entre Estremoz e o Redondo, na Serra d’Ossa, geo-referenciação 38.78593756371082, -7.604245232154661 , https://maps.app.goo.gl/gpe8t9huXCnQvBRB8 , e no desenrolar de acções típicas do Agrupamento de Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento (AgrISTAR) sobre objectivos de Itinerário, Área e Zona naquele Teatro de Operações, articulados com a confluência de eixos junto à Aldeia do Canal (Estrada Regional 381), a cerca de 2 km a Sul do PC, geo-referenciação 38.76931344951333, -7.605077302766102 , ref. https://maps.app.goo.gl/6uVQmejxQ1vmdT5D9 , e a cerca de 45 km de Olivença.
A VTLB 4×4 Panhard Ultrav M11 produzida pelo fabricante francês Panhard, correspondendo à versão de exportação da sua VBL (“Véhicule Blindé Léger”), tem um massa de 3,53 toneladas, um comprimento de 4 metros, uma largura de 2 metros e uma altura de 2,14 metros. É capaz de um velocidade máxima de 90 km/h, e conta com uma guarnição 2+1 elementos. Podendo, em diferentes configurações do Exército Português, estar armada com metralhadora média M1919 Browning, metralhadora pesada M2 Browning ou posto de tiro de lança-míssil guiado anti-carro MILAN. Está ao serviço de Portugal desde 1989 com variantes de combate e reconhecimento, com um inventário actual de 3 dezenas unidades.
O Regimento de Cavalaria n.º 3 (RC3), comandado pelo Coronel de Cavalaria Luís Peralta Pimenta, parte da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) do Exército Português, apronta o o Agrupamento de Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento (AgrISTAR), comandado pelo Tenente-Coronel de Cavalaria Fernando Lopes. O AgrISTAR foi criado no Exército Português, sob aprontamento do RC3, por despacho de 13 de Maio de 2015. A sua designação deriva do acrónimo homónimo anglo-saxónico, ISTAR – “Intelligence, Surveillance, Targeting Acquisition and Reconaissance”, um conceito de doutrina militar NATO com vista à melhoria da informação fornecida ao comando e da produção de conhecimento para apoiar o seu processo de decisão, através da recolha integrada de informações.
O AgrISTAR é composto por um conjunto de sete sub-unidades: Companhia de Comando e Serviços; Companhia de C2 Intel Fusion; Esquadrão de Reconhecimento; Pelotão HUMINT/Counter-Intelligence (CI); Companhia de Sistemas de Vigilância; Companhia de Sistemas de Vigilância; Companhia de Guerra Electrónica e Unidade de Apoio Geoespacial.
Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo”