Famalicão abre período excecional de candidaturas a bolsas de estudo a partir de segunda-feira
Depois de já ter investido, este ano, o maior valor de sempre em bolsas de estudo para o ensino superior – mais de 222 mil euros -, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu canalizar mais 30 mil euros do seu orçamento para um novo período excecional de candidaturas a este apoio.
A medida foi aprovada na reunião do executivo municipal de quinta-feira, dia 25 de março.
O novo período de candidaturas decorre agora entre 29 de março e 29 de maio e destina-se aos alunos do concelho que frequentam o ensino superior, cursos de especialização tecnológica e cursos técnicos e superiores profissionais e que, no atual contexto pandémico, viram os rendimentos das suas famílias serem afetados nos últimos meses, mais concretamente, após a época normal de candidaturas que decorreu entre outubro e novembro do ano passado.
Os estudantes podem apresentar candidatura eletrónica no Portal da Juventude de Vila Nova de Famalicão, em http://www.juventudefamalicao.org/ juntando os documentos solicitados na plataforma.
“Há situações que, por força das circunstâncias atuais, se agravaram depois do período normal de candidaturas. Estamos a falar de famílias que em outubro e novembro não conseguiram candidatar-se, mas cujas circunstâncias infelizmente se alteraram e se não fosse este período excecional só poderiam aceder a este apoio no próximo ano letivo”, explicou hoje o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
Refira-se que se trata de um regime excecional tendo em conta que a autarquia atribuiu já este ano, no passado mês de março, 364 bolsas de estudo aos jovens que frequentam o ensino superior, quase mais cem do que no ano anterior, num esforço financeiro municipal no valor de 222 mil euros, o maior investimento de sempre no apoio aos alunos universitários.
Nesse sentido, apenas se admitem candidaturas de estudantes que neste ano letivo de 2020/2021 não tenham sido já contemplados com este apoio municipal.
A medida destina-se agora a compensar os agregados familiares que nos últimos meses tenham assistido a uma perda de rendimentos, nomeadamente por desemprego, Lay-off, redução negociada de salário, redução de salário por baixa médica ou por assistência, entre outros fatores.