Famalicão arranca com comemorações dos 50 Anos da conquista da liberdade
O cinquentenário da fundação da democracia em Portugal vai ser assinalado em Vila Nova de Famalicão com uma intensa programação que arranca já neste mês de novembro e se prolonga pelo ano de 2024. O tema merecerá a atenção do executivo municipal na reunião camarária desta quinta-feira, 9 de novembro, com a avaliação da proposta de constituição das comissões de Honra e Científica das celebrações.
Para além da constituição da Comissão de Honra, composta por 16 personalidades famalicenses com forte expressão na vida política, social e cultural do concelho e que tiveram um papel preponderante no desenvolvimento de Famalicão e na consolidação da democracia e da liberdade, na reunião do executivo de amanhã será também formalizada a constituição da Comissão Científica, constituída por sete especialistas locais e nacionais.
A Comissão de Honra terá como missão definir e concretizar o programa de celebração de meio século de liberdade e democracia em Portugal e contribuir para o rol de atividades que pretende honrar a memória, envolver as gerações nascidas após 1974 e integrar todo o concelho de forma multifacetada, reforçando os valores da democracia e promovendo a participação política e social.
As comemorações municipais arrancam já esta semana, com o colóquio “De Famalicão para o Mundo: O 25 de Abril de 1974 – Significado de uma data histórica em Vila Nova de Famalicão”, que decorrerá nos dias 10 e 11 de novembro, no auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, com inscrição obrigatória através do portal do município em www.famalicao.pt.
Serão dois dias de palestras e debates que contarão com a presença de mais de uma dezena de oradores, entre os quais, o Comissário Executivo Adjunto das Comemorações “50 anos 25 de Abril”, João Faria.
Destaque também para a inauguração da exposição “25 de abril de 1974. Quinta-feira”, marcada para este sábado, 11 de novembro, pelas 16h30, na Praça – Mercado Municipal de Famalicão. A mostra fotográfica, da autoria de Alfredo Cunha, é composta por fotografias captadas no dia em que aconteceu a Revolução dos Cravos, quando ainda era um jovem fotógrafo amador. A exposição ficará patente até 30 de maio de 2024.
O programa municipal que está a ser preparado para o próximo ano, em articulação com a comissão nacional, vai celebrar o 50.º aniversário da conquista da Liberdade com a valorização dos momentos mais significativos do processo que permitiram a consolidação democrática.