Famalicão é palco do Smart Travel 2021
Depois de ter marcado presença no Portugal Smart Cities Summit que decorreu esta semana na FIL – Parque das Nações, o município de Vila Nova de Famalicão vai acolher entre 2 e 4 de Dezembro o evento mais antigo em Portugal dedicado às smart cities – o Smart Travel 2021.
Fruto da pandemia, o evento foi completamente digital em 2020, mas, este ano, regressa num modelo híbrido dividido por dois palcos na concelho de Famalicão, entre os quais a Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide.
No evento vão participar novos nomes sonantes das smart cities na Europa e no mundo como são os casos de Carles Augusti I Hernandez, Rhonda Binda, Barry Rogers, Xabier Arruza, Huang Cui, Pedro Neves, Scott Shepard, Carolina Tkachuk, Luis Rato, Margarida Campolargo, entre outros.
O Smart Travel é cada vez mais um Festival de Inteligência com viagens pelo mundo descobrindo as melhores práticas, mas também inovações e aspetos criativos do urbanismo e turismo, especialmente dedicado às pequenas e médias cidades. Por isso, também em destaque a presença de tópicos relacionados com a gastronomia, o ecoturismo, os produtos locais e a sustentabilidade com um painel que incluirá entre outros o Chef Michelin Óscar Geadas (Restaurante G), Luís Rato (Associação Nacional de Street Food) com moderação do Jornalista Luís Costa Branco.
Este ano, estarão em destaque cidades como Dublin, Bilbao, Hainan, Roma, Barcelona, Nova Iorque, entre outras. Em Portugal, além de Famalicão, estarão em destaque as cidades de Oeiras, Vizela, Porto e Bragança que é a cidade onde nasceu o evento em 2014 e onde regressará no próximo ano.
Os interessados podem consultar o programa em www.smartravel.pt e registar-se gratuitamente no evento que será transmitido via web. A participação presencial é limitada, fruto ainda da situação pandémica.
Refira-se que Famalicão tem apostado fortemente no desenvolvimento da sua plataforma de Smart City “Famalicão B Smart”. Desde 2019 que a cidade tem estado a trabalhar na agregação de informação, com prioridade para os indicadores de gestão interna do município, que “acabam, mais tarde, por ser também externos”, como explica Vítor Moreira, o responsável do projeto. Este é um trabalho que chega a “toda a gente dentro da autarquia”, numa abordagem transversal, refere, esclarecendo que a intenção do município para se tornar uma cidade inteligente passa por trabalhar “horizontalmente” e não se focando apenas em determinados verticais. Tornar-se em 2021 na cidade anfitriã de um dos mais importantes eventos internacionais de smart cities e smart tourism será mais um impulso para colocar Famalicão no radar dos bons exemplos de políticas de inteligência urbana, com estratégias de desenvolvimento sustentável para o futuro.