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Grupo Terrorista de Resistência Galega com base em Coimbra. Polícia Judiciária apreende 30kg de explosivos.

A Polícia Judiciária apreendeu explosivos numa garagem na cidade de Coimbra. Operação foi conhecida esta segunda-feira pela primeira vez, mas decorreu já em novembro de ano passado. Garagem era alugada pelo grupo independentista Resistência Galega.

 

A operação da Polícia Judiciária decorreu em articulação com o DIAP Regional de Coimbra, “no quadro de uma operação policial da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ), integrando peritos do Laboratório de Polícia Científica, e em estreita cooperação com a Guardia Civil”.

 
 
Judiciaria

Em comunicado, a PJ já confirmou também, adiantando que “foi apreendido vasto material probatório, correlacionado com as atividades terroristas levadas a cabo por este grupo independentista, destacando-se, inúmeros utensílios utilizados na fabricação de engenhos/artefactos explosivos, nomeadamente relógios, temporizadores e telemóveis preparados como dispositivo de ativação remota de cargas explosivas; dispositivos pirotécnicos e engenhos explosivos improvisados, uma carga total de aproximadamente 30 kg pólvora, livros, apontamentos manuscritos e manifestos de propaganda dos ideais da Resistência Galega”.

A PJ revela que se “apreendeu ainda uma panela de pressão, para confinamento de carga explosiva, igual às usadas por este grupo terrorista em diferentes atentados, bem como material utilizado para falsificação de documentos, como carimbos de instituições públicas espanholas e plastificadoras a quente”.

 
 

Adianta ainda que “o material apreendido foi remetido à Autoridades espanholas, devidamente acondicionado”.

Face à sua atividade extremista, a Resistência Galega, em 2014 foi considerada pelo Supremo Tribunal de Justiça espanhol, um grupo terrorista.

 

Desde o ano de 2006 que os líderes desta organização viviam na clandestinidade, tendo sido detidos pelas autoridades espanholas em junho de 2019, encontrando-se atualmente a aguardar julgamento, sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

In: Sapo

 

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