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INE divulgou Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio 2019

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, esta terça-feira, o Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, num ranking anual produzido pela 13.ª vez.

 

Da análise do índice (onde 100 equivale à média nacional) ressalta que Braga é o único concelho da região do Minho (distritos de Braga e Viana do Castelo) com um poder de compra per capita superior à média do país.

 
 
Município de Vieira do Minho

Ranking (Minho)
Acima de 100:

  1. Braga 106,97

Entre 90 e 100:

 
 
  1. Viana do Castelo 93,09
  2. Guimarães 91,39

Entre 75 e 90:

  1. Famalicão 88,79
  2. Cerveira 84,24
  3. Vizela 84,08
  4. Esposende 83,83
  5. Valença 82,66
  6. Caminha 78,91
  7. Barcelos 78,87
  8. Fafe 75,25

Abaixo de 75:

 
  1. Ponte de Lima 71,04
  2. Amares 70,88
  3. Monção 70,16
  4. Póvoa de Lanhoso 69,43
  5. Arcos de Valdevez 67,78
  6. Vieira do Minho 67,24
  7. Vila Verde 66,79
  8. Paredes de Coura 66,39
  9. Cabeceiras de Basto 65,41
  10. Ponte da Barca 64,43
  11. Terras de Bouro 63,16
  12. Melgaço 62,02
  13. Celorico de Basto 56,11

Dos 308 municípios nacionais, 149 – quase metade – apresentam um poder de compra per capita inferior a 75.

Comunidade Intermunicipal

 
  1. CIM Cávado 89,89
  2. CIM Ave 84,87
  3. CIM Alto Minho 79,65

Metade do poder de compra nacional concentrado em 22 municípios

Vinte e dois dos 308 municípios portugueses, localizados sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto (AML e AMP).

 

De acordo com os dados sobre o indicador percentagem de poder de compra (PPC) relativos a 2017, divulgados hoje pelo INE, 22 concelhos “concentravam 50% do poder de compra nacional” e, “no conjunto, as duas áreas metropolitanas concentravam mais de metade (52%) do poder de compra, apesar de reunirem 44% da população do país”.

Lisboa destacava-se no contexto nacional ao nível municipal, representando 11% do poder de compra total.

Além de Lisboa, concentravam individualmente mais de 1% do poder de compra nacional os municípios de Sintra, Oeiras, Cascais, Loures, Almada, Amadora, Seixal, Odivelas, Vila Franca de Xira e Setúbal (na AML) e de Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Santa Maria da Feira (na AMP).

Também integravam este conjunto os municípios capitais de distrito de Braga, de Coimbra e de Leiria, o do Funchal (Madeira), de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão (ambos na sub-região do Ave).

No lado oposto da tabela, encontravam-se os municípios do Corvo e das Lajes das Flores (Açores), Barrancos (Baixo Alentejo) e Porto Moniz (Madeira), detendo individualmente menos de 0,015% do poder de compra nacional.

Por sub-regiões, os concelhos com menor poder de compra localizavam-se maioritariamente no interior das regiões Norte e Centro, nomeadamente no Alto Tâmega, Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes.

Além destas sub-regiões, o Alentejo Litoral, o Alto Alentejo e o Baixo Alentejo contribuíam, individualmente, com menos de 1% para o poder de compra nacional.

Já o indicador per capita (IpC) do poder de compra, que traduz o poder de compra per capita nos diferentes municípios ou regiões tendo como referência um valor nacional igual a 100, revelou que o poder de compra em 2017 era superior no continente (com um índice de 100,7) em relação às regiões autónomas, obtendo 87,3 nos Açores e 86,5 na Madeira.

Segundo o INE, 32 municípios portugueses tinham um poder de compra per capita superior à média nacional, tratando-se de concelhos “maioritariamente localizados nas duas áreas metropolitanas de Lisboa (oito em 18 municípios) e do Porto (seis em 17) ou coincidentes com capitais de distrito”.

Por NUTS II (nomenclatura de unidades territoriais na divisão do país), a Área Metropolitana de Lisboa (124,1) era a única região com um valor superior à média nacional, seguida pelo Algarve (99,1), com um valor próximo da média nacional.

Quanto às três restantes regiões NUTS II do continente, o Norte registava um índice de poder de compra per capita de 92,1, o Alentejo de 90,1 e o Centro de 88,3.

A Área Metropolitana do Porto, inserida na região do Norte, também apresentava um valor de IpC (104,4) acima da média nacional.

Por outro lado, 149 municípios (48% do total de municípios) apresentavam valores de IpC inferiores a 75, localizados sobretudo no interior da região Norte, na Madeira e no Interior Centro.

A 13.ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, relativo a 2017 (EPCC 2017), tem como objetivo prestar informação ao nível do município que traduza o poder de compra manifestado nestes espaços geográficos.

O estudo do INE, encontra-se disponível online aqui.

IN: OMINHO

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