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Inédito: Médicos e enfermeiros em greve em simultâneo por melhores condições de trabalho

Milhares de cirurgias, consultas e exames poderão ser adiados até quarta-feira devido a uma greve simultânea de médicos e enfermeiros. Pela primeira vez na história do SNS, ambas as classes profissionais decidiram protestar nas mesmas datas, reivindicando melhores condições de trabalho.

 

Essa paralisação conjunta deve causar grandes impactos nos hospitais e centros de saúde em todo o país. A greve dos enfermeiros foi convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

 
 

Os enfermeiros realizarão uma manifestação na manhã de quarta-feira, o segundo dia da greve, em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa. Já os médicos planejam protestar no mesmo local, na tarde de terça-feira.

O Governo, em comunicado enviado à nossa redação, representado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério das Finanças, assinou ontem, 23 de setembro, um acordo negocial com 5 estruturas sindicais que representam os enfermeiros:

 
 
Hospital
Imagem Ilustrativa


Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE), Sindicato dos Enfermeiros (SE), Sindicato Independente
dos Profissionais de Enfermagem (SIPEnf), Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos
(SITEU) e Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR).


O acordo consiste, resumidamente, num acréscimo equivalente a seis níveis remuneratórios (RN) até 2027.
Na prática, esta valorização representa um aumento remuneratório de cerca de 300 euros (cerca de 24%) em 1 de janeiro de 2027, sem prejuízo dos aumentos remuneratórios anuais aplicáveis à Administração Pública.

 


O aumento será faseado e a primeira tranche equivale a cerca de 50% do total, tendo efeitos já a 1 de novembro de 2024.
Adicionalmente ficou agendado para 15 de janeiro de 2025 o início da negociação de um ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) aplicável a estes profissionais.

 

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